Em meio aos debates acerca das tendências fascistas em torno da seleção de futebol da Croácia, uma famosa organização trotskista, na tentativa de analisar o nacionalismo e o futebol pela ótica da luta de classes, escreveu: “O problema central do artigo do MAIS/Resistência é não compreender que os nacionalismos croata e ucraniano são nacionalismos de nações oprimidas, enquanto os nacionalismos sérvio e russo são nacionalismos de nações opressoras.” De nacionalismo em nacionalismo, aproximou-se assim do mesmo fascismo que julgava combater. Passa Palavra
BOLCHEFASCISMO ou BOLANDO AS TROCAS:
Eis um fascinante enigma, para torcedores REDBROWN, jacobino-populistas, nacional-bolcheviques et caterva: Trotsky foi um Stálin fracassado ou Stálin foi um Trotsky exitoso?
Segue o ramerrão: nação opressora versus nação oprimida, grandes e pequenos imperialismos etc., com seus inumeráveis tons de cinza e respectivos apoios mais ou menos críticos, ainda são temas de querelas entre os trogloditas das indefectíveis e contrarrevolucionárias vanguardas autoproclamadas.