Em Janeiro deste ano de 2019, em Lisboa, Portugal, foi condenada a seis anos de prisão uma mulher que, não aceitando o fim da relação com a companheira, a sequestrou, injectou-a com anfetaminas, violou-a com um pénis artificial e ainda lhe roubou 280 euros. Um caso único, uma anomalia? Segundo o Diário de Notícias de 29 de Março de 2017, contavam-se por mês em Portugal, um pequeno país, três mulheres agredidas pelas suas companheiras em relações lésbicas, um número que chegara a 43 vítimas em 2016. Em 65 casos de violência doméstica nas relações homossexuais, dois terços das vítimas haviam sido mulheres. Desde Janeiro de 2017 e até ao final de Março, o Serviço de Apoio a Vítimas LGBT da ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero) teve 20 contactos presenciais e mais de 50 pedidos de ajuda por telefone, e-mail ou Skype. Passa Palavra

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