Por Invisíveis

AUXILIAR ADMINISTRATIVO DA UERJ QUE FOI DEMITIDO, DENUNCIA EMPRESA CONQUISTA

“Desde abril, fui demitido pela empresa CONQUISTA. Não recebi nem os dias trabalhados pelo aviso prévio, nem o FGTS. Nada da rescisão contratual. Tô aguardando e tô sendo despejado por não conseguir pagar o aluguel. E nem a pensão dos meus filhos. Somos 9 auxiliares administrativos nesse mesma situação, que trabalhava na UERJ”.

TERCEIRIZADOS DO HUPE SÃO PRESSIONADOS A PEDIR DEMISSÃO DA CONQUISTA PARA ESTAR EM NOVO CONTRATO DA EMPRESA MULTIPLY

Um terceirizado administrativo enviou um relato.

“Tão fazendo o esquema de forçar todo mundo a pedir demissão no HUPE (Hospital Pedro Ernesto, da UERJ) com o povo da CONQUISTA, que lá faz coisa de administrativo, elevador, basicamente tudo que não é limpeza, manutenção e segurança. Quem não pedir demissão não vai ser contratado pela que tá entrando, a Multiply. A Conquista perdeu a licitação e de fato foi licitação e não contrato emergencial. A multiply ganhou um contrato que tem isso e outras coisas também. O contrato do HUPE unifica ascensorista, administrativo, recepcionista, motorista, maqueiro, encaminhador e mais outras funções. A conquista ficou renovando no emergencial um tempo se lembro bem, mas agora perdeu a licitação no HUPE”

Essa é uma forma de BURLAR a RESCISÃO CONTRATUAL, que normalmente é paga aos terceirizados quando troca de empresa. Ficam de AVISO PRÉVIO por um mês, até pegarem demissão e as verbas rescisórias. E quando entra a empresa nova, ela pode recontratar ou não os demitidos. Com esse esquema entre a UERJ e as EMPRESAS CONQUISTA e MULTIPLY, os terceirizados são AMEAÇADOS a abrir mão da rescisão, para manter seus empregos.

VIGILANTES DA UERJ DENUNCIAM EMPRESA CONQUISTA/MAGNA POR ATRASOS NO PAGAMENTO E PRESSÃO POR AUMENTO DE TRABALHO

A empresa MAGNA pertence à empresa CONQUISTA. São do mesmo sócio administrador. Não é à toa que as denúncias de seus trabalhadores são parecidas.

Estão recebendo pagamentos atrasados. Não só o salário, como também o vale alimentação e transporte. Que vem parcelado, além dos atrasos.

Um vigilante disse estar pagando passagem do próprio salário. Alguns acabaram tomando falta por não conseguir ir trabalhar.

Isso sem falar da pressão no trabalho. Um vigilante disse: “A gente tá aqui e qualquer coisa a gente vai no banheiro. Se não vêem a gente lá, a supervisora já manda a gente pra conversar. Aí a gente vai e mandam a gente a assinar no caderno, que conta como ADVERTÊNCIA. Tá foda aqui. É todo dia isso. A gente não pode fazer nada, não ouvem nosso lado, nossa opinião e ainda somos punidos. Aí a gente acumula falta e somos descontados.”

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