Diante da morosidade dos governos, FLM mantém a luta direta
Segue notícia de como está a situação das ocupações feitas pela FLM na madrugada da última segunda-feira. Acompanhe detalhes aqui e fotografias aqui.
Diante da morosidade dos governos, FLM mantém a luta direta. Após quatro dias de resistência, famílias da Frente de Luta por Moradia (FLM) mantêm as ocupações nos prédios das avenidas Prestes Maia e 9 de Julho, além do acampamento em frente à Prefeitura de São Paulo. Sob pressão policial, o terreno da rua Henry Martin, no M’Boi Mirim, foi desocupado.
A FLM apresentou oficialmente suas reivindicações, expressa em carta aberta, aos governos municipal, estadual e federal. A Frente defende que o enfrentamento dos graves problemas urbanos, como as enchentes, e a construção da cidade para todos só acontecerão, de fato, quando houver um empenho e articulação entre os três níveis de governo. Por isso, a FLM reivindica um convênio entre os três níveis no qual se comprometam a trabalhar em conjunto para atender as reivindicações dos movimentos.
Até agora duas reuniões foram feitas. Uma com representantes da prefeitura e outra com representante do Ministério das Cidades. Em ambas houve a manifestação de interesse em empreender tal esforço. Até o momento não houve uma concordância entre as partes quanto ao dia e local para a realização da reunião.
Enquanto isso, o coletivo de movimentos populares por moradia mantém a luta direta com as ocupações. Entre as reivindicações estão a desapropriação do edifício Prestes Maia, n. 911, prédio da Rua Mauá, n. 340, prédio da avenida São João, 1523, e terreno localizado na avenida Bento Guelfi, 1800.
A FLM vem a público manifestar também agradecimento a todos os apoios que vem recebendo ao longo destes quatro dias.
A luta é uma só.