No centro da cidade alguém escrevera numa parede, em tinta preta, «A moda mata» e à frente o A dentro de um círculo que os anarquistas adoptaram como símbolo. Abaixo, em tinta vermelha, outra mão escreveu «Os trabalhadores não têm pátria» e um grafiteiro imprimiu a linóleo, com tinta preta, num canto vazio, uma multidão compacta manifestando-se com bandeiras desfraldadas. «Merda, merda», escreveu outra mão por cima daquilo tudo, e finalmente uma pinchagem registou a toda a largura e a toda a altura uns sinais cabalísticos destinados a ser entendidos só pelo grupo. Virada a esquina deste palimpsesto contemporâneo, uma loja de vestuário ostenta a griffe «WASC, We Are the Superactive Conspiracy», ou seja, «Nós Somos a Conspiração Superactiva». Felizmente as pessoas passam sem olhar em redor. Passa Palavra

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