Temos sido vítimas do abuso de autoridade que somente nos considera como “danos colaterais” de uma guerra que não pedimos, não queremos e na qual padecemos. Por Jovens em Resistência Alternativa

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Cidade do México, 21/02/2011.

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Em 17 de fevereiro, próximo das seis da tarde, começou a marcha convocada pela Coordenação Metropolitana Contra a Militarização e a Violência (COMECOM), na qual participaram diversos grupos estudantis de universidades e cursos pré-vestibular da Cidade do México e do norte do país, bem como contingentes de organizações juvenis, aposentados e crianças da cidade e diversas organizações que somaram aproximadamente 800 pessoas.

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Saíram do monumento Álvaro Obregón, no parque Bombilla e com uma presença policial considerável.

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Avançaram pela avenida Insurgentes, durante o trajeto se fizeram várias pinturas, acenderam tochas e diziam consignas contra a militarização que está sofrendo o país e a guerra contra o narcotráfico do governo federal.

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Aproximadamente às 20h chegaram à Cidade Universitária e posteriormente em frente à torre da reitoria, onde se deu início ao comício no qual se leu este pronunciamento.

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No comício se fez presente a exigência ao governo de Felipe Calderón de terminar a militarização e o ambiente de violência no país, enquanto se acendiam milhares de velas que desenharam o mapa do México e se fazia uma barreira humana para protegê-las do vento.

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Durante a marcha e no comício se fizeram vários pronunciamentos, entre os quais se destacaram os lidos pelo SME, a Frente opositora à Supervía Poniente [autopista oeste] em Magdalena Contreras, e ativistas pela justiça e os direitos humanos em Chihuahua, que rechaçaram o assassinato da ativista Marisela Escobedo em dezembro de 2010, nos arredores do governo de Chihuahua, enquanto se manifestava exigindo justiça para sua filha Rubí, que foi assassinada. Também se fez o convite para participar, na segunda (21 de fevereiro), da manifestação contra a criminalização que está sofrendo o pueblo amuzgo e seu projeto autônomo de organização, a Rádio Ñomndaa, “A palavra da água”. Para exigir o cessar das ordens de apreensão assim como da sentença condenatória de vários de seus integrantes.

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Para maiores informações: http://espora.org/jra/index.php/proximas-acciones/

Liberdade! Autonomia!  Autogestão! Horizontalidade!

Jovens em Resistência Alternativa

www.espora.org/jra

Tradução: Passa Palavra

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