E a certa altura de um debate num blog acerca dos casos de «promiscuidade entre negócios privados e interesses públicos» da política recente portuguesa, um ilustre intelectual do Partido Comunista diz o seguinte: «Confesso-me um eterno crente na espécie humana. É verdade, não creio que o Homem nasça ladrão, corrupto ou incompetente. Mais acredito, e luto por isso, que um dia haverá um governo com os mais sérios e competentes e que redistribua por todos a riqueza que produzimos». Passa Palavra
Um norte-americano muito inteligente, H. L. Mencken, comentou um dia que pretender acabar com a corrupção colocando no governo políticos honestos era o mesmo que pretender acabar com a prostituição colocando virgens nos bordéis.
Com um abraço para João Bernardo:
“O êxito de uma boa frase depende menos da boca que a diz do que do ouvido que a escuta.” William Shakespeare (1564-1616)
Essa analogia do Mencken é simplesmente perfeita.