Ato-debate pela liberdade do ex-pantera negra Mumia Abu Jamal
Mumia Abu-Jamal é um preso político. Ex-Pantera Negra, jornalista, sempre denunciou (e o faz até hoje) o terror policial nas comunidades negras dos EUA. Em dezembro de 1981, Mumia foi preso, acusado de assassinar um policial em Filadelfia. Apesar de provas que apontam outra pessoa como o provável assassino, ele foi condenado à morte. Em 2011, depois de anos de ações de um amplo movimento internacional em seu apoio, ele saiu do corredor da morte e agora segue preso, condenado à prisão perpétua.
A luta de Mumia foi e segue sendo contra essa sociedade racista e pela liberdade. Aqui como lá, ainda
hoje a violência policial e o encarceramento em massa têm alvo certo: os jovens negros e pobres das periferias de todo o Brasil.
hoje a violência policial e o encarceramento em massa têm alvo certo: os jovens negros e pobres das periferias de todo o Brasil.
Em tempos em que a violência policial em São Paulo vive uma escalada de horror, debater a liberdade de Mumia e relembrar sua história ganha significado especial. É debater o modelo de sociedade que produz e gera essa violência contra um setor muito específico da sociedade. É debater as estratégias de resistência que se produzem dentro e fora das grades, por movimentos culturais negros e periféricos, como o Hip Hop e tantos outros, pela cultura, pela mobilização social, pela transformação.
Domingo, 9 de dezembro, às 14h
Cia Encena de Teatro: rua Estanislau Custódio, 130
Filme, debate e exposição Ateliê Popularte, com:
– King Nino Brown (Casa Hip Hop Diadema e Zulu Nation Brasil)
– Silvio Luiz de Almeida (Presidente do Instituto Luiz Gama)
– DJ Cortecertu (Central Hip Hop)
– Rodolfo Valente (Rede 2 de Outubro e Pastoral Carcerária)
– Eduardo Bustamante (Coletivo Peso)
– Débora Maria da Silva (Mães de Maio)
– Haydée Fiorino (Núcleo de Consciência Negra da USP)
– Silvio Luiz de Almeida (Presidente do Instituto Luiz Gama)
– DJ Cortecertu (Central Hip Hop)
– Rodolfo Valente (Rede 2 de Outubro e Pastoral Carcerária)
– Eduardo Bustamante (Coletivo Peso)
– Débora Maria da Silva (Mães de Maio)
– Haydée Fiorino (Núcleo de Consciência Negra da USP)