Os alunos da E.E. Luis Magalhães, que fica na Estrada do M’Boi Mirim, estão há quase um ano sem aulas de educação física. Isso porque o governo estadual interditou a quadra em junho do ano passado pelas más condições da cobertura, que apresentava risco de desabar a qualquer momento. No entanto, até o momento a única providência tomada foi a remoção da cobertura, mas prazo para o início da obra e pra entrega da quadra, nada.

Além disso, existem outros problemas a serem resolvidos, como a limpeza dos bebedouros que já acumulam lodo nos azulejos e a colocação das grades de proteção.

Diante dessa situação, os alunos tem se organizado para cobrar do governo a retomada imediata da reforma e melhorias na escola. Até o momento, a única resposta que tiveram da Diretoria de Ensino só diz que há um projeto para a reforma da quadra, mas não informa os prazos.

Já estamos cansados de enrolação, com respostas vagas e sem atitudes efetivas para a resolução do problema. Por isso, vamos continuar lutando, pois sabemos que somente a nossa união permitirá darmos uma resposta a cada ataque dos poderosos aos nossos direitos.

Abaixo, o vídeo que os alunos fizeram denunciando a situação da quadra e o link para o abaixo assinado.

Todo apoio à luta dos estudantes do Magalhães!

 

 Abaixo Assinado: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=p2013n38580

3 COMENTÁRIOS

  1. temos aula de educação fisica na sala de aula ,, apenas mais temos pessoal se der arrumar essa informação

  2. Um futuro? e o se que passa no presente? Escolas destruídas, com condições precárias de trabalho docente e de aprendizado para os alunos. A quadra pode ser uma pauta menor diante de tantas outras que envolvem a educação pública hoje, mas em torno dela se criou um processo de organização dos alunos, o que não parece ser pouco na atual conjuntura. Para o futuro, o mais importante é que se a organização da ação direta foi coletiva, ela pode ser um aprendizado para não deixar-se cair no conformismo aviltante que impera hoje. Talvez assim, alunos de ensino médio que já se organizam agora tenham chance de não se tornarem covardes mais tarde, apenas esperando obedientemente da burocracia estatal que tudo que precisam venha de cima, como tantos por aí. Espero que as pequenas lutas se transformem em grandes e que os militantes saibam fomentar a rebeldia e os exercícios de organização popular. A educação que precisamos hoje na periferia não está na escola, está na luta. E nenhuma mudança dentro da escola se fará sem organização.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here