Recentemente foi publicado pelo Ministério da Defesa um manual denominado Operações de Garantia da Lei e da Ordem, que unifica o tratamento dessa operação entre a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. Vejam bem: apenas unifica o tratamento de uma operação que já existia pelo menos desde 1988. A reação de grande parte da esquerda foi imediata: reclamaram que no manual se chamam aos movimentos populares de “Forças Oponentes”, a serem tratadas como ameaça; reclamaram também a declaração de que a imprensa teria o que chamaram de “acompanhamento por pessoal especializado” durante essas operações e, finalmente, de igualarem “movimentos sociais e populares” a facções criminosas e ao tráfico internacional. O Ministério da Defesa respondeu prontamente: será publicado um novo manual que terá alterações principalmente de “ordem vocabular, semântica”. A uma esquerda que se vocacionou para a oposição verbal, nada mais natural do que a conquista cada vez mais ampliada de vitórias de ordem “vocabular e semântica”. Passa Palavra

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