Encontro “Morte seguida de resistência: A letalidade do Estado”,
no Instituto Brasileiro de Ciências Criminais
Nos últimos anos, a letalidade da ação policial no país tem alcançado níveis a cada dia mais preocupantes, sobretudo nas grandes capitais. Por meio do registro policial “resistência seguida de morte” – uma categoria que não encontra qualquer previsão legal – opera-se uma lógica de eliminação de civis pelo Estado, autorizada sistematicamente no âmbito do seu processamento judicial. Com expedientes retóricos, e principalmente pela investigação propositalmente leniente, chega-se sempre à impunidade dos executores desses homicídios.
No dia 11 de agosto de 2009 (terça-feira), o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCRIM realizará uma mesa de estudos e debates para discutir o tema “Morte seguida de resistência: a letalidade da ação do Estado”, com o objetivo de problematizar a rotinização dessa deliberada política de extermínio promovida pelo Estado brasileiro, discutindo o papel exercido pelo sistema de justiça como seu subscritor. Entre os professores confirmados para debater o tema estão Beatriz Affonso (Diretora do Centro pela Justiça e Direito Internacional – CEJIL para o Programa do Brasil e mestre em Ciências Políticas pela USP), Luis Fernando Camargo de Barros Vidal (Juiz de Direito em SP; Presidente da Associação Juízes para a Democracia – AJD e Presidente da Comissão de Infância e Juventude do IBCCRIM) e Marcela Cristina Fogaça Vieira (advogada em direitos humanos na organização não-governamental CONECTAS DIREITOS HUMANOS).
O encontro é gratuito e as vagas são limitadas, mas é necessário fazer sua inscrição através do Portal do IBCCRIM.
Inscrições aqui.
Local: Auditório do IBCCRIM – Rua Onze de Agosto, 52, 2º andar – Centro – São Paulo – SP
Inscrições gratuitas – Vagas limitadas
Informações: [email protected]