Era um raro dia de céu azul da primavera londrina. Dia de conhecer o Hyde Park. Naquele imenso gramado já verde, grupos de 4 a 7 garotos tentavam jogar futebol. Era possível identificar uns 6 agrupamentos espalhados pelo terreno, e o que os diferenciava era a cor da pele e, bem provavelmente, a religião. Imigrantes ou filhos deles, cada grupo ignorava a existência do outro. Assim, numa das maiores cidades do mundo, provavelmente a mais multicultural de todas, não se conseguia montar um baba, muito menos colocar uma de fora. Passa Palavra
Ora bolas – diria o quidam acadêmico alistamultikultur, citando explicitamente(?!) a si mesmo -, cor também é cultura. Então, vamos colorir as bolas!