Ouviu gritos que não saíam do computador. Retirou o fone de ouvido. Por um momento tentou escutar o que estava acontecendo na rua. As vozes se embaralhavam com o som dos cachorros. Não conseguia entender. Tentou espiar pela janela, mas não enxergava ninguém. As luzes se mantinham apagadas. A discussão se acalorava e, em não muito tempo, as vozes passaram aos gritos de desespero. Correria. Choro. Viu de relance um vizinho com uma toalha em mãos. Eram duas e meia da madrugada. Bateram as portas dos carros e saíram cantando pneu em direção à avenida. Na manhã seguinte um oficial bateu em sua porta. Perguntou o que tinha acontecido. Alguém havia sido assassinado. Passa Palavra

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