Era uma biblioteca municipal de uma cidade neurótica, localizada em um dos seus bairros multiculturais. Passou pela porta de entrada, mostrou que não havia bombas na mochila como exige a rotina, mas esqueceu de provar que não era árabe. Subiu então três lances de escadas até encontrar um canto em paz para ler seu livro. Não se passaram 10 minutos, suor ainda no rosto daquele raro dia de calor e, entre os livros das estantes, o segurança da porta o observava disfarçadamente. Havia sido ele liberado pelos chefes para dar uma estudada, estava “matando” o trabalho, era apenas racismo ou, a melhor entre as hipóteses, amor à primeira vista? Axélino

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