A Universidade Estadual Paulista (UNESP) passa por um ataque gravíssimo por parte de sua reitoria, serva fiel do neoliberal governo de Serra. Trata-se de um Plano de Desenvolvimento Institucional, PDI, que vai alterar completamente a estrtura acadêmico-administrativa da UNESP, atrelando ensino pesquisa e extensão aos interesses escusos dos grandes capitalistas, dos banqueiros, dos latifundiários e dos industriais. Se hoje a universidade bambeia para manter-se pública em seus fins (o conhecimento que ela produz), o PDI quer acabar com essa vacilação e jogá-la de vez no precipício da privatização mascarada.
A UNESP, sendo pública, deve pesquisar os interesses da maior parte da população (pobre, trabalhadora, negra, periferizada) e não àqueles dos grandes capitalistas.
Do mesmo modo, a Universidade Virtual do Estado de São Paulo, UNIVESP (programa do do governo do estado que cria vagas virtuais aos montes na universidade), sob o pretexto de democratizar a universidade, somente precariza a formação, comprometendo-a seriamente bem como a pesquisa e a extensão. Não defendemos uma universidade elitista, ao contrário, que todos tenham acesso à universidade, mas a uma universidade presencial. Nós, estudantes grevistas e ocupados da FFC-UNESP/Marília, não cremos quer assistir televisão possa formar um bom profissional, um cientista sólido ou um professor de qualidade.
Que a universidade abra suas portas à população, mas por meio do ensino presencial. Que os governos aumentem a verba da educação pública ao invés de investir o suado dinheiro dos impostos em empresas falidas (como Serra e Lulla fizeram) ou de doá-lo ao imperialismo internacional, como alegremente fez Lula para o FMI.
Não falta dinheiro, falta vontade política. Falta comprometimento dos governos com a educação pública de qualidade. Pública até em seu início, em seus meios e em seus fins.
É esta nossa luta.
Visando massificá-la e conseguir apoio,
Nós, estudantes grevistas e ocupados da FFC-UNESP/Marília, nos disponibilizamos a enviar delegados ( estudantes militantes) para construir a greve em todo o estado de São Paulo, desde que os custos da viagem sejam pagos, dado nossa exigüidade financeira.
Entendemos por constuir a greve: participar de assembléias gerais e de curso; orientar diretorias de entidades; compor discussões sobre nossas pautas mais amplas(PDI, UNIVESP, Democracia na universidade, mais verbas para a educação, etc.) ou, até memso, sobre nossas pautas mais especifícas (melhorias pontuais da universidade); e, por último, mas não menos importante, defender nossos métodos de luta: greve e ocupação.
Para maiores esclarecimentos, favor entrar em contato conosco por e-mail. Nossa resposta não tardará.
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Saudações grevistas e ocupadas,
Até a vitória
Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília
Comissão de Comunicação
Diretório Central dos Estudantes da UNESP-FATEC