Famílias do Olga Benário não aceitam albergue como alternativa habitacional

A Frente de Luta por Moradia (FLM) vem a público repudiar o descaso com que o poder público estadual tratou as famílias do acampamento Olga Benário, no Parque do Engenho.

Depois de a Polícia Militar expor famílias inteiras, crianças, idosos e deficientes físicos à truculência, o governo do Estado de São Paulo enviou o assessor da presidência da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Antonio Lajarin, para que desse encaminhamento às famílias que continuam acampadas em frente ao local de suas antigas casas.

Foram quatro horas de reunião e nenhum encaminhamento. Como de praxe, albergue foi a primeira opção apresentada pelo representante do governo às famílias. A FLM rechaça a forma como estas autoridades tratam as famílias que passam por reintegração de posse. A Frente não aceita albergues como alternativa habitacional, pelo fato de separar membros da mesma família. A luta é por moradia digna.

A CDHU, de fato, não apresentou nenhuma alternativa concreta. Além do albergue, da rede municipal de serviço social, o representante do governo ofereceu cestas básicas e colchonetes, doados pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads). A Frente de Luta por Moradia reivindica, como atendimento emergencial, recursos para que as famílias tenham condições de pagar aluguel, até que se viabilize habitação definitiva. Enquanto isso não ocorre, as famílias continuam acampadas em praça pública.

Frente de Luta por Moradia

Contato: 11 8302-8197

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