Marcha do MST se aproxima de São Paulo
Nesta segunda-feira, a Marcha Estadual do MST chega a seu 4º dia de caminhada. Após o início em Campinas, os marchantes seguem em sua rota para exigir a retomada da pauta da Reforma Agrária no Estado de São Paulo e no Brasil.
Na sexta-feira, 07 de agosto, um ato marcou a data: o padre Ferraro, velho conhecido do MST, exaltou a memória de Maria Cícera Neves – militante que faleceu ao ser atropelada no primeiro dia de marcha – e motivou a retomada dos marchantes .
Além dele, Maria Rosa da Silva, dirigente da regional de Sorocaba, e o Seu Renê, de Andradina, destacaram a importância da continuação da caminhada, que agora levaria o nome de Maria Cícera Neves e celebraria sua memória.
Durante a marcha, palavras deram o tom, além de faixas pretas que representaram o luto, e cruzes, que foram carregadas pelos marchantes.
Após uma caminhada de cerca de 22 quilômetros, de Vinhedo a Jundiaí, os marchantes chegaram ao Centro Esportivo Benedito de Lima e foram recepcionados por representantes de sindicatos locais. A marcha contou também com o apoio de professores e funcionários públicos da região.
No terceiro dia, sábado, 08 de agosto, a marcha ganhou peso com a chegada de membros do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo – APEOESP, além de integrantes da regional da Grande São Paulo.
Dessa vez, a trajetória seguiu de Jundiai à Jordanésia. Apesar de cansados, os marchantes buscavam superação para prosseguir.
Pela noite, o grupo de teatro Brava Companhia, animou os presentes. No domingo, o dia foi de descanso, para que os marchantes recuperassem as energias para o final da jornada.