Diante da repressão, fortalecer a resistência da Casa do Estudante

O reitor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Wilmar Marçal, insiste em tratar a resistência dos moradores da Casa do Estudante da UEL (CEUEL) do Centro como caso de polícia.

Desde maio os estudantes protestam contra a redução de vagas da moradia, que das 140 prometidas se transformaram em 80 na nova Casa construída no campus. Mesmo com processos judiciais, tentativas e ameaças de invasão policial a reitoria não conseguiu quebrar a resistência. No dia 29 de setembro o reitor mandou cortar a água da CEUEL-Centro e durante a madrugada do dia 30 cortou a luz.

Os estudantes tentaram impedir que uma retro-escavadeira fosse utilizada para cortar o fornecimento de água. O batalhão de choque da polícia militar foi chamado para executar o serviço, abusando do uso da força policial.

As agressões, socos, tapas, gravatas e chutes ocorreram diante das câmeras, na rua e se intensificaram na delegacia, onde os policiais chegaram a fazer ameaças de morte.

Repudiamos esta ação de criminalização e repressão desencadeada pelo reitor Wilmar Marçal. Vamos continuar na luta: Pelo imediato religamento do fornecimento da água e luz; contra a redução de vagas; em defesa do direito à educação, do qual fazem parte a moradia, transporte e alimentação para que seja garantida a igualdade de acesso e permanência a todos os níveis de ensino.

Participe da resistência: manifestações no dia 30/09 às 12h no RU e às 19h30 no Cine teatro Ouro Verde (na abertura do EAIC).

Assembléia Geral dos Estudantes, dia 01/10, às 17h30 na sala 108 do CCH. Convidamos os participantes do EAIC para conhecerem a CEUEL  e os estudantes da UEL a se somarem à ocupação.

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