Ato contra a grilagem de terras públicas e contra a criminalização dos movimentos sociais
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) vem a público convidar diversos setores da sociedade para participarem de um ato em defesa da Reforma Agrária e do MST, contra a grilagem de terras públicas e contra a criminalização dos movimentos sociais.
As diferentes reações, manobras político-midiáticas, e a articulação da bancada ruralista para a criação da CPI com o objetivo de criminalizar o MST desencadeados a partir da ocupação da Fazenda Capim, explorada ilegalmente pela Empresa Cutrale, gerou uma série de questionamentos e dúvidas em relação à Reforma Agrária e ao MST. Embora tenhamos nos posicionado publicamente por meio de notas e declarações, decidimos construir na região de Iaras, uma atividade com amigos, apoiadores da nossa Luta, com o objetivo de denunciar a utilização de terras públicas por diversas empresas privadas, como a Cutrale (laranja), Luarte, Eucatex, Luacel (eucalipto e pinus) entre outras.
O MST está presente na região desde de 1995. Hoje 350 famílias estão assentadas, fruto da luta do MST, no entanto outras 450 famílias permanecem acampadas em luta exigindo do Incra e do Governo Federal retomar das empresas privadas as terras públicas para fins de Reforma Agrária.
Convidamos a todos/as a participarem deste ato, no dia 29 de outubro de 2009. A concentração será as 10:00 horas, na Escola Popular Rosa de Luxemburgo (sede da antiga Fazenda Agrocentro), de onde sairemos para o ato, que se realizará na área social do assentamento Zumbi dos Palmares, as 14:00 horas.
Orientação de como chegar:
Rodovia Castelo Branco, no Km 280, logo após o pedágio, a direita antes do Posto Taquarí, possui uma estrada de terra, seguir reto até encontrar o Assentamento Zumbi dos Palmares(cerca de 17 Km). A partir daí, a orientação é seguir para a Escola Rosa de Luxemburgo, para a concentração, a estrada será identificada com placas da Escola (cerca de 15 a 20 Km).
Faremos também um almoço e na parte da tarde seguimos para a realização do Ato.
http://www.mst.org.br/node/8446
MST faz ato contra grilagem de terras públicas em Iaras
Na próxima quinta-feira (29/10), o MST promove ato em Iaras (SP) em defesa da Reforma Agrária e do MST, contra a grilagem de terras públicas e contra a criminalização dos movimentos sociais.
O ato pretende denunciar a utilização de terras públicas da região por diversas empresas privadas, como a Cutrale (laranja), Luarte, Eucatex, Luacel (eucalipto e pinus), entre outras.
O MST está presente na região de Iaras desde 1995. Hoje, 350 famílias estão assentadas, fruto da luta do MST, enquanto outras 450 famílias permanecem acampadas em luta exigindo que o Incra e o governo federal retomem das empresas privadas as terras públicas para fins de Reforma Agrária.
“As diferentes reações, manobras político-midiáticas, e a articulação da bancada ruralista para a criação da CPI com o objetivo de criminalizar o MST, desencadeados a partir da ocupação da Fazenda Capim, explorada ilegalmente pela Empresa Cutrale, geraram uma série de questionamentos e dúvidas em relação à Reforma Agrária e ao MST. Queremos mostrar à sociedade a realidade das famílias Sem Terra que lutam naquela região e denunciar a morosidade do governo em resolver a situação e a ação criminosa das empresas grileiras”, afirma José Batista de Oliveira, da direção do MST no estado.
A concentração será às 10h, na Escola Popular Rosa de Luxemburgo (sede da antiga Fazenda Agrocentro). O ato acontece na área social do assentamento Zumbi dos Palmares, às 14h horas.