Ato pela libertação dos presos políticos do MST e contra a criminalização dos movimentos sociais


Trabalhadores Rurais, vinculados ao MST, dos municípios de Iaras e Borebi foram presos na manhã de terça feira pela Polícia Civil. Eles estão sendo acusados de liderarem a ocupação da Fazenda Santo Henrique, de propriedade do Governo Federal, e usada ilegalmente pela Multinacional CUTRALE.

A forma como a prisão foi efetuada demonstrou claramente que a polícia agiu de forma a acirrar ainda mais o conflito social.

A criminalização dos trabalhadores e a apreensão de equipamentos, objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho, e produtos agrícolas como defensivos, fertilizantes, calcário, óleo diesel e outros, dão mostras de arbitrariedade e pré-julgamento. Tais objetos são de uso regular e cotidiano de quaisquer agricultores, além do mais, não há comprovação por parte da Polícia de que esses bens sejam de propriedade da empresa denunciante.

Transformar problema agrário brasileiro em crime comum tem sido a tática dos setores mais conservadores e truculentos da sociedade brasileira. É um atraso que pode impedir o avanço e o desenvolvimento do país com verdadeira justiça social.

No sentido de defender a apoiar a Luta pela Reforma agrária, nos colocar contra a criminalização dos movimentos sociais e pedir a libertação dos 7 lutadores sociais presos, estamos convocando a todos os lutadores do povo, militantes dos movimentos sociais, entidades de direitos humanos, sindicatos, parlamentares, e todas as entidades comprometidas com a justiça social a participarem do

Ato Pela Libertação dos Presos Políticos do MST e Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais

a se realizar na próxima

quarta-feira, 10/02/2010, na Sala dos Estudantes, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (próximo ao metrô Sé) às 19hs.

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