Militantes se acorrentam na Companhia de Engenharia de Tráfego nesta manhã

ATUALIZAÇÃO

14h00 – A polícia retornou ao local, por pedido da CET, cortou as correntes e levou 3 militantes do MPL detidas. Ainda aguardam a chegada do advogado.

12h50 – A polícia, que foi a local a pedido da CET, conversou com os manifestantes e já deixou o local. O assessor do Secretário de Transporte e Presidente da CET (Alexandre de Moraes), Tomaz Amaral, recebeu a carta de reivindicação dos manifestantes e a encaminhará ainda hoje ao Secretário. Ele se comprometeu a levar a resposta até o local do acorrentamente, na CET. Os manifestantes permanecem acorrentados até o momento da resposta. No momento, altos  funcionários administrativos da Companhia ameaçam os manifestantes para terminarem o acorrentamente e deixarem o saguão do prédio, ameaçando prendê-los, apesar da polícia já ter se retirado do local.

RELEASE

Desde às 12h desta quinta-feira, 3 integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) de São Paulo estão acorrentados na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET)  para manifestar seu repúdio ao aumento das passagens de ônibus que vigora desde 4 de janeiro. Outros vinte militantes se manifestam em frente ao órgão dando apoio a ação e informando a população sobre o ato com faixas e distribuição de panfletos. O movimento visa, com essa ação, pressionar pela presença do Secretário de Transportes, que também acumula a função de Presidente da CET, Alexandre de Moraes, em audiência pública sobre o aumento dos transportes públicos em São Paulo, marcada para 01/03, às 13h00, na Assembléia Legislativa de São Paulo – Auditório Teotônio Vilela.

Esse ato se insere na jornada de luta contra o aumento das passagens, na qual cinco protestos já foram realizados – em 28/11, 07/01, 14/01, 25/01, 04/02. Hoje, às 16h30, no Teatro Municipal, ocorrerá nova manifestação, organizada pela Rede Contra o Aumento da Tarifa.

O MPL acredita que o transporte coletivo é um direito essencial, assim como saúde, habitação, moradia e educação e que, portanto, deve ser gratuito, para garantir o acesso pleno à cidade, sem exclusão. Nesse sentido, um aumento nas passagens de ônibus vai na contramão de um transporte verdadeiramente público, pois exclui todos aqueles que não têm condições financeiras de pagar a nova tarifa.

Para os militantes, lutar contra o aumento é um primeiro passo para dizer não a políticas do poder público que privilegiam o transporte individual e o lucro dos empresários, em detrimento dos interesses e necessidades do conjunto da população.

Para informações direto do local: Lucas de Oliveira – 91915075

Movimento Passe Livre de São Paulo
11 de fevereiro de 2010

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