Ministério Público muda acusação de policiais que mataram Jorginho (Bauru) para homicídio culposo. Familiares e movimentos convocam protesto

O mecânico Jorge Luiz Lourenço, o Jorginho (aqui), 22 anos, foi morto no dia 5 de abril de 2007, depois de evadir-se de uma ação rotineira de fiscalização da polícia, ao voltar do trabalho. Na perseguição policial, foi baleado na cabeça, em um matagal, no Núcleo Habitacional Mary Dota. Os três policiais militares envolvidos na ação foram demitidos da corporação e ainda respondem processo na Justiça. A família espera agora o julgamento e condenação dos acusados. Porém, recentemente, o Procurador responsável pelo caso de Jorginho sugeriu a desqualificação do caso de DOLOSO para CULPOSO, ou seja, sem a intenção de matar.

Torna-se difícil acreditar que não há intenção que são observados 9 disparos. As diversas entidades envolvidas, diante dessa iniciativa, resolveram organizar um Ato em frente ao Fórum da Cidade de Bauru, dia 25/02, com início para as 16hs.

Nesse ato terá muitas faixas destacando a “intencionalidade” dos disparos (cerca de 9) dos policiais envolvidos chamando a atenção para o fato: “9 tiros e não tem intenção de matar?” Também será feita panfletagem com pequeno resumo do caso. Exigi-se que seja mantida a denúncia original de homicídio culposo, com intenção de matar.

Também está planejado um ato em conjunto com o dia da mulheres, dia 06/03,por volta das 10hs no Calçadão da Baptista (centro comercial de Bauru).

Mais informações pelo telefone (14) 3018-9340 ou pelo e-mail: [email protected].

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