Nossa Casa Quem Garante É Nossa Luta!
É neste espírito e com esta clareza que teve início a Jornada Nacional de Lutas da RESISTÊNCIA URBANA, frente que mobiliza e unifica diversos movimentos populares em todo o país.
Uma série de ações ocorreram em mais de oito estados para denunciar a ausência de políticas contundentes no que diz respeito à solucionar de fato o problema da moradia e da Reforma Urbana.
Aqui em São Paulo, nós do MTST realizamos duas ações, a reocupação do Terreno em Taboão da Serra que abrigou por quase um ano a luta do acampamento Chico Mendes entre 2005 e 2006 e a ocupação simbólica de uma área que não cumpre função social alguma na cidade de Sumaré.
Em ambos os casos, as lutas tem um duplo caráter: Denunciar a demora e burocracia no atendimento à famílias que esperam – no caso de Taboão – há mais de 4 anos e por outro lado exigir a inclusão de outros tantos sem tetos que não possuem nem ao menos promessas.
A campanha acontece exatamente no momento em que o Programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” exerce o papel de conter a crise financeira através da injeção de mais de 30 bilhões de reais num programa que beneficia claramente empreiteiras, construtoras e incorporadoras e deixa uma migalha para a auto-organização dos movimentos; isso sem falar no caráter eleitoreiro.
Uma política agressiva e nacional de desapropriação de terras vem sendo há muito tempo exigida pelos movimentos sociais na medida em que o combate à especulação imobiliária e à estocagem de terras é um problema muito sério para a solução dos problemas urbanos.
Assim como acreditamos que nossa casa quem garante é nossa luta, acreditamos também que nossa vida é nossa luta; luta por trabalho, pela básica sobrevivência, luta por respeito, pela nossa dignidade, luta por educação (ao lado e apoiando os professores hoje em greve) pública, gratuita e de qualidade, nossa luta por uma cidade justa instaurada numa sociedade que não seja guiada pelo lucro a todo custo.
A área ocupada em Taboão já abriga centenas de famílias que precisam de moradia e que, com disposição de luta, retomam a história das marchas, enfrentamentos, acorrentamentos e greve de fome que marcaram o acampamento Chico Mendes que, apesar de vitorioso, é refém da vagareza e da burocracia estatal.
Abaixo as informações nacionais da jornada e anexos seu manifesto e panfletos:
São Paulo:
– Ato do Movimento dos ambulantes de São Paulo (MASP) contra a repressão aos trabalhadores ambulantes; Rua 25 de março.
Repressão policial, 2 companheiros detidos no primeiro DP da Capital.
Contato – Nildo: 11-80378451
– Marcha de 2.500 sem-tetos da ocupação Pinheirinho (MUST), em São José dos Campos, por mudanças no Plano Diretor e por serviços urbanos.
Contato – Marrom: 12-91763539
– Travamento de avenida no Jd. Pantanal (Zona Leste de São Paulo), pelo Movimento Terra Livre.
Contato – Marcio: 11-74872925
– Ocupação de latifúndio urbano pelo MTST em Taboão da Serra
Contatos – Vanessa: 11-64580165 ou Guilherme: 11-78103196
– Ocupação-denúncia de terreno pelo MTST em Sumaré
Contatos – Ana: 19-81773578 ou Guilherme: 19-78051983
– Minas Gerais:
– Ocupação de terreno em Belo Horizonte pelas Brigadas Populares e Fórum de Moradia do Barreiro.
Contatos – Joviano: 31-91269760 ou Lacerda: 31-97084830
– Bahia:
– Duas ocupações de terrenos em Salvador, pelo MSTB.
Contatos – Ana: 71-88393681 ou Pedro: 71-88086718
– Ceará:
– Ação contra remoções relacionadas à Copa do Mundo 2014 na comunidade Titanzinho, em Fortaleza, pelo MCP.
Contatos – Marcio: 85-88653391 ou Sérgio: 85-91533007
– Amazonas:
– Marcha para Prefeitura de Manaus por política habitacional, com 400 famílias, pelo MTST.
Contato – Julio: 92-82270467
– Pará:
– Ocupação de terreno pelo MTST na Região metropolitana de Belém.
Contato – Silvio: 91-91937724
– Ação do Movimento de Luta Popular (MLP)
Contato – Regina: 91-91806632
– Roraima:
– Ação do MTST em Boa Vista.
Contato – Maria: 95-81187574
– Maranhão:
– Ação do Quilombo Urbano em São Luiz do Maranhão
Contato – Reginaldo: 98-32215280
luto por uma comunidade que vivi sendo massacrada pelo poder publico,um setor que desde de dois mil e quatro se fala de regularização, boa parte desta comunidade tem agua e energia o restate vive usando ganbiarra de agua e energia,outra parte do setor esta fora do projeto de regularização,são mais de sem familias abandonada pelo poder publico só no meu setor. moro em palmas tocantins cidade de muitas promessas e nenhum milagre,onde tudo pode antes de uma campanha politica e nada pode depois da politica, fasso parte do grupo que esta em contato comtato com o mtst para representar o movimento no tocantins, preciso de um de uma informação se possivel qual o primeiro passo para garantir o moradia destas familia que estão ocupando uma area de loteamento irregular a mais de quatro anos, familia estas que estão a mais de dez anos inscritos em projeto de moradia estadual e municipal de tanto esperar e não ter respostas acabaram conprando lotes inrregulares e construindo suas moradias que hoje estão correndo risco de serem despejados.
Atenciosamente
MANOEL MESSIAS