Não estou certo do ano, creio que foi 2005, participei do ato do Dia Internacional das Mulheres em São Paulo, saindo do MASP e seguindo até a Praça da República. Após horas debaixo de um sol muito forte, andando a passos de tartaruga para que no trajeto todas as “figurinhas” da esquerda tivessem vez no microfone do carro de som, chegamos ao destino final. Eu estava exausto e com muita sede, quando vi uma barraca da organização da Marcha distribuindo água para as marchantes. Fui até a barraca para pegar uma garrafinha e matar a sede, mas a moça da organização me informou de pronto: “Não, não! Você não pode pegar, essa água é só para as mulheres!”. Na impossibilidade de dobrar a organização do ato, tive que contar com a solidariedade de uma amiga, que pegou para mim a bendita garrafa d’água. Nesse dia percebi que existem dois tipos de feminismo: um deles é progressista e igualitário, o outro, sectário e retrógrado. Passa Palavra

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