Depois da ação preventiva de distribuir o arquivo criptografado e de expôr publicamente os crimes de guerra no Iraque e no Afeganistão, o porta-voz do WikiLeaks, Julian Assange, foi acusado de um suposto caso de estupro, na Suécia, sendo emitida uma ordem de prisão. Em nota oficial, a organização afirma que acredita em Julian e, enquanto ele limpa o seu nome, o site continuará com suas atividades regularmente. Posteriormente, a história toda não passou de um caso de não se ter usado preservativo durante ato sexual consentido e ter-se negado a fazer o exame de doenças sexualmente transmissíveis. A acusação de estupro foi retirada, mas um vago processo por molestamento continua. Enquanto a mídia expõe os hábitos sexuais dos envolvidos no caso, o Pentágono está analisando como processar o site. Recentemente, Assange foi contratado como colunista por um jornal sueco e passou a ter os mesmos direitos que os jornalistas do país, como o direito de proteção de suas fontes. Um possível entrave para um processo judicial. Passa Palavra

1 COMENTÁRIO

  1. Numa sociedade puritana como a dos Estados Unidos as acusações sexuais parecem ter ainda mais repercussão do que as políticas. Muitos leitores devem estar recordados da recente prisão de Roman Polanski na Suíça a pedido das autoridades norte-americanas. Para já não falar da caricata saga de Clinton, em que uma banalidade sexual é convertida em grande questão política nacional. E um dos mais geniais actores e realizadores de toda a história do cinema, Chaplin, foi perseguido durante a caça às bruxas na década de 1950 não explicitamente por causa das suas inclinações de esquerda mas sob a acusação de sodomia. Quando vejo a expansão dos Evangélicos no Brasil, pergunto a mim mesmo se eles conseguirão converter este país de costumes agradáveis num outro Estados Unidos.

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