Auditório do Grupo Musical de Miragaia: ciclo de cinema «África já ali»

A NÃO PERDER!!!
passa a palavra…
 
 
 

 

1ª parte

As estátuas também morrem,

(Les Statues Meurent Aussi), 1953, 29`

Alain Resnais e Chris Marker

 

 

2ª parte

África, Paraíso e Inferno,

(Fata Morgana), 1971, 79`

Werner Herzog

2ª sessão _ Segunda-feira, 6 de Set. de 2010

 

1ª parte

África 50,

(Afrique 50) 1947, 20`

René Vautier 

2ª parte

Apontamentos para uma Oréstia Africana,

(Appunti per un’Orestiade Africana) 1970, 75`

Pier Paolo Pasolini

 

 

3ª sessão _ Sábado, 11 de Set. de 2010

 

1ª parte

Os Mestres Loucos,

(Les Maitres Fous), 1955, 28`

Jean Rouch

 

 

2ª parte

Eu, um Negro,

(Moi, un Noir), 1958, 72`

Jean Rouch

 

4ª sessão _ Segunda-feira, 13 de Set. de 2010

 

 

 

 

 

 

1ª parte

alheava_filme, 2007, 30`

Manuel Santos Maia

 

 

2ª parte

A Costa dos Murmúrios, 2004, 115`

Margarida Cardoso

 

 


 

 

 

5ª sessão _ Sábado, 18 de Set. de 2010

 

Non, ou a Vã Gloria de Mandar, 1990, 110`

Manoel de Oliveira

6ª sessão _ Segunda-feira, 20 de Set. de 2010

 

Terra Sonâmbula, 2007, 98`

Teresa Prata

7ª sessão _ Sábado, 25 de Set. de 2010

 

Casa de Lava, 1994, 110`

Pedro Costa

8ª sessão _ Segunda-feira, 27 de Set. de 2010

 

 

 

 

 

 

Bab Sebta, 2008, 110`

Frederico Lobo e Pedro Pinho

 

9ª sessão _ sexta-feira, 1 de Out. de 2010

 

Juventude em Marcha, 2006, 155`

Pedro Costa

 
 
 
 

 

—————————————————————————————————————–

Sessões às Segundas e Sábados, às 21h30m

Programação de José Maia

 

Produção da Confederação _ núcleo para a investigação teatral

Organização do Grupo Musical de Miragaia

—————————————————————————————————————–

 

 

 

Os ciclos de Cinema no Auditório do Grupo Musical de Miragaia

Depois de revisitarmos com Manoel de Oliveira, Paulo Rocha, João Sousa Cardoso, Sofia Lomba, António Fraga, Manuel Guimarães e António Pedro Vasconcelos a cidade do Porto no ciclo O porto, ÒPorto e de no segundo ciclo A gosto de Verão empreendermos uma viagem de norte a sul pelo país, nos meses de Verão, guiados por Anna da Palma, Miguel Gomes, Jorge Silva Melo, José Álvaro Morais e João César Monteiro; no terceiro ciclo de cinema temático, comissariado por José Maia, iremos durante o mês de Setembro com Alain Resnais e Chris Marker, Werner Herzog, Pier Paolo Pasolini, René Vautier, Jean Rouch, Manoel de Oliveira, Manuel Santos Maia, Margarida Cardoso, Teresa Prata, Pedro Costa, Frederico Lobo e Pedro Pinho já ali a África.

 

 

 
 

África_já ali

O nome deste ciclo de cinema parte de uma deixa da personagem Zé Maria do filme Peixe Lua de José Álvaro Morais, apresentado no ciclo de cinema A gosto de Verão, programado pela Confederação para o Auditório do Grupo Musical de Miragaia. Nesta obra José Álvaro Morais apresenta a sua visão do SUL de Portugal, histórica, cultural, social e economicamente ligado a Espanha, ao Mediterrâneo e a África.

 

(…) Havia um texto do Cláudio Torres que dizia que o Sul começava na margem sul do Tejo, e isso sempre me fascinou. Aliás há uma deixa do Zé Maria no Peixe Lua que remete para isto mesmo. É quando ele, no pontão de Alcochete, recusa o convite do Gabriel para ir jantar com ele a Lisboa: “Quem me tira de África…”. Como se a África fosse já ali. 

 

Saguenail e Regina Guimarães em CONVERSA COM JOSÉ ÁLVARO MORAIS

In REINOS DESENCANTADOS – Um olhar sobre a obra de José Álvaro Morais, por Saguenail

 

 

O ciclo África_já ali

 

Pelo olhar e pensamento de realizadores europeus de diferentes gerações, com obras de ficção, etno-ficção e documentais iremos ver, (re)conhecer e reflectir como o ocidente representou e representa, pensou e pensa África.

As obras que serão apresentadas neste ciclo compreendem diferentes enquadramentos históricos, políticos, sociais e culturais permitindo-nos pensar:

 

Nós, o Outro e a relação entre Ocidente e África na cultura ocidental e na cultura africana pelas obras de Alain Resnais e Chris Marker, Werner Herzog, Pier Paolo Pasolini;

 

o ocidente em África no período de colonização de África pela primeira obra cinematográfica de reflexão crítica ao colonialismo África 50 de René Vautier e pelas obras de Jean Rouch e Pier Paolo Pasolini;

 

o confronto com o olhar africano sobre o europeu e como e quanto europeu é o africano colonizado pela obra Jean Rouch;

 

a colonização portuguesa, a Guerra Colonial o fim do Império e descolonização pela obras de Manoel de Oliveira, Manuel Santos Maia e Margarida Cardoso;

 

África Hoje, após independências e o surgimento das novas nações africanas numa  viagem falada em português de Moçambique à “Terra Sonâmbola” do escritor Moçambicano Mia Couto com Teresa Prata e outra em crioulo, que também tem base lexical portuguesa, até à “Casa de Lava” de Pedro Costa, em Cabo Verde;

 

os fluxos migratórios africanos do norte de África para a Europa e a emigração cabo-verdiana para Portugal serão verificados por Frederico Lobo e de Pedro Pinho e por Pedro Costa;

 

África em Portugal, Hoje verificada pela presença de africanos, de portugueses africanos e de africanos portugueses, resultado dos vários processos de migração de uma “Juventude em Marcha” para Portugal;

 

e por fim

 

quanto e como somos hoje mais africanos?

 

 

 

Mais informações: 

Ciclo de Cinema: África_já ali

 

 

Autores dos textos de sala: João Sousa Cardoso, Daniel Ribeiro, António Preto,

                                                                           Regina Guimarães, Margarida Cardoso, Cristina Alves,

                                                                           Diogo Sousa, Rui Manuel Vieira, Mariana Brito

Local: Auditório do Grupo Musical de Miragaia

Horários: 21h30 

Programação do ciclo: José Maia

Programação de cinema para o Auditório do Grupo Musical de Miragaia:

                                 Confederação _ núcleo para a investigação teatral

Organização: Grupo Musical de Miragaia

 

Design: Denise Saito e Letícia Melli

 

Reservas: musicalmiragaia1926@gmail.com,  [email protected]

 

 Mais informação: José Maia 933288141  [email protected]

                                  Confederação [email protected]

 

 Apoios: Plano 21, Associação Cultural

 

Contactos: Auditório do Grupo Musical de Miragaia

Rua Arménia, 10,18 _ 4050-066 Porto

 

Mail: [email protected], [email protected]

 Blog:http://confederacaonucleoinvestigacaoteatral.blogspot.com/

 

google maps:  
http://maps.google.com/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-PT&geocode=&q=Porto,+Portugal&sll=37.0625,-95.677068&sspn=34.450489,79.013672&ie=UTF8&hq=&hnear=Porto,+Portugal&ll=41.141449,-8.618648&spn=0.001,0.002411&t=h&z=19&layer=c&cbll=41.141472,-8.618648&panoid=fnfRGe7z-QxTj3TdDO_-WA&cbp=12,44.54,,0,6.02

 

 

Aparece

 

José Maia
e
Confederação
 
 
 
 

 

 

 

 

 

Ciclo de Cinema

 

África_já ali

 

no  Auditório do Grupo Musical de Miragaia

4 de Setembro a 1 de Outubro de 2010

 

Programação de José Maia 
 

 

 1ª sessão

 

África _ já ali

 

 

Sábado, 4 de Set. de 2010

 

21h30 _ As estátuas também morrem, Alain Resnais e Chris Marker

22h00 _África, Paraíso e Inferno Werner Herzog

 

+

 

23h30 _Música de África_já ali no bar esplanada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1ª parte

 

As estátuas também morrem, (Les Statues Meurent Aussi), 1953, 29`

Alain Resnais e Chris Marker

 

 

 

 

 

 

 

“Este filme-colagem, tido por fundador de um género de documentário a que se chamou “ensaio cinematográfico”, surge num período de violentas tensões políticas e resulta num delicado revelador deste mundo em transformação.

(…)

As estátuas também morrem, trata do desentendimento entre o homem branco e o homem negro, detendo-se nos equívocos e na violência que a presença dos artefactos africanos nos museus europeus (tanto quanto a sua ausência do Louvre, o mais nobre desses museus) desvenda.”

(…)

Em As estátuas também morrem, o ânimo da cultura africana é o rosto da morte do imperialismo europeu (…) “Um objecto está morto quando o olhar vivo que pousava sobre ele, desapareceu. E quando nós desaparecermos, os nosso objectos irão para onde nós enviamos os dos negros: para o museu.”

João Sousa Cardoso In texto de sala da 1ª sessão

 
 
 

Título em português: As Estátuas Também Morrem

Título Original: Les Statues Meurent Aussi

Realização: Chris Marker e Alain Resnais
Ano: 1953

Argumento: Chris Marker

Fotografia: Ghislain Cloquet

Música: Guy Bernard

Voz: Jean Négroni

Género: documentário
Origem:
França
Duração: 30 min

Cor: P/B

 

 

2ª parte

 

África, Paraíso e Inferno (Fata Morgana), 1971, 79

Werner Herzog

 
 

“Fata Morgana surge na vaga do Novo Cinema Alemão, protagonizada por cineastas de esquerda (Rainer Werner Fassbinder, Werner Herzog, Wim Wenders e Werner Schroeter, entre outros) que, a partir dos anos 60, procuraram estabelecer uma renovada cultura na Alemanha Ocidental, com manifesto repúdio pelo passado nazi. (…)

 A promessa da sequência de abertura do filme em que, por 8 vezes, assistimos à aterragem de um avião, repetição que nos faz aí compreender uma crítica mordaz à abrupta imposição do colonialismo em África, no embalo do ritmo industrial e no sentimento do homem branco como providência, (…)

São evocadas as várias formas de destruição e de opressão étnica, aproximando o anti-semitismo nazi e o racismo colonialista, a história política e a militância ecologista.”

João Sousa Cardoso In texto de sala da 1ª sessão

 
 

Título em português: África, Paraíso e Inferno

 Título Original: Fata Morgana

Realização, produção e argumento: Werner Herzog

Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus

Ano: 1971

Fotografia: Jörg Schmidt-Reitwein

Música: Blind Faith, François Couperin, Händel, Leonard Cohen, Mozart, The Third Ear Band

Com: Eugen Des Montagnes, James William Gledhill

Género: ficção
Origem:
Alemanhã
Duração:
79 min

 
 
 
 
 

O programa África _ já ali

 

 
 

1ª sessão _ Sábado, 4 de Set. de 2010

 

 

 

 

A artecapital recomenda: África_já ali
http://www.artecapital.net/recomendacoes_ev.php?ref=99

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here