Homenagem a Carlos Pronzato: a realidade através de suas lentes

M O S T R A F E L C O / SOLIDARIEDADE A CUBA

HOMENAGEM A CARLOS PRONZATO: A REALIDADE ATRAVÉS DE SUAS LENTES

No dia 06 de novembro 2010 S. Paulo Brasil

A Realidade Através das Lentes é uma mostra de vídeos que visa homenagear o poeta e cineasta Carlos Pronzato com enfoque na sua produção cinematográfica ao longo dos tempos. As questões representadas em seus documentários abordam distintos olhares da realidade que se encontra aqui compartilhadas em duas sessões nas quais filmes com diferentes temáticas são postos para dialogar. O resultado é uma investigação através das lutas sociais e seus desdobramentos pautados em uma sociedade multifacetada.

CINE OLIDO, RUA SÃO JOÃO, 473 – CENTRO

DIVULGAÇÃO ABAIXO!

Sessão 1

Mapuches, un pueblo contra el Estado

60’ Brasil/BA 2010 documentário

Realização: Carlos Pronzato

Legenda em português

Os Mapuches (em mapudungum, “gente da terra”) são uma nação da região centro-sul do Chile e sudoeste da Argentina. Desde a conquista, os espanhóis lutaram duramente para subjugá-los, porém não o conseguiram. Atualmente, o povo Mapuche continua exigindo seus territórios que foram submetidos ao domínio do Chile e da Argentina no final do século 19. A principal reivindicação Mapuche é a recuperação e auto-gestão de seus territórios ancentrais frente à invasão das transnacionais protegidas pelo Estado, ou seja, a auto-determinação de seu povo, direito amplamente amparado pela jurisprudência internacional (Convênio 169 da OIT). Este documentário aborda o conflito do Estado com o povo Mapuche no lado chileno do Walmapu (território Mapuche). Vozes de diversas organizações e setores da sociedade chilena denunciam a continuidade das perseguições políticas e crimes do Estado contra o povo Mapuche.

Até Oxalá vai à guerra – uma história de racismo e intolerância religiosa

40’ Brasil/BA 2008 documentário

Realização: Carlos Pronzato e Stefano Barbi-Cinti

As ações violentas executadas pela Prefeitura de Salvador através da demolição do Terreiro Oyá Onipo Neto conduzido por Mãe Rosa da Avenida Jorge Amado, surpreenderam negativamente por configurar um ato de intolerância Religiosa.Salvador, a capital da Bahia é uma das cidades que tem o maior número de templos religiosos de todo o mundo, incluindo igrejas católicas e evangélicas, centros espíritas, casas de umbanda e terreiros de candomblé. É também a cidade que possui a maioria dos seus habitantes negros, mas onde o racismo em sua diversidade e sutileza acaba tendo ações devastadoras. Da educação e moradia, até o emprego e religiosidade sem esquecer o genocídio da população negra. O estado tem uma função fundamental na manutenção de tudo isto. Se o Brasil é o país mais aberto do mundo a todas as religiões e crenças, Salvador é a expressão máxima desta qualidade principalmente pela forte influência e presença das tradições oriundas da África. Nada justifica nos dias atuais ações como esta que causaram danos muito sérios a toda uma construção espiritual de muitos anos e que tiveram então a resposta enérgica e necessária do povo de candomblé. Oxalá vai a Guerra, e todo o Povo de Axé também, sempre que for necessário!

Sessão 2

Carabina M2. Un arma americana. El Che em Bolívia

90’ Brasil/BA 2007 documentário

Realização: Carlos Pronzato

Legenda em português

É um registro do pensamento político e das ações guerrilheiras do Che no mundo acadêmico, intelectual, cultural e político. O nome do documentário faz referência a arma que foi executado Guevara em 09 de outubro de 1967 e que se mostra pela primeira vez. O documentário reconstitui o ocorrido do Che na Bolívia através de entrevistas a importantes figuras daquele período como o general Gary Prado, responsável pela captura do Che; os guerrilheiros José Castillo (Paco) único sobrevivente da emboscada de Vado do Yeso e Salustio Choque Choque; Loyola Guzmán, responsável pelo apoio urbano à guerrilha; o general Jaime Niño de Guzmán, o piloto que transportou o corpo do Che no helicóptero; Antonio e Osvaldo (Chato) Peredo, irmãos dos guerrilheiros Coco e Inti; historiadores, investigadores e diretores da Fundação Che Guevara, entre outros.


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