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Por João da Silva [*]

 

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Esse não é um quadrinho de ficção. Publiquei-o no gibi Miséria número 4, de agosto de 2010, baseado na minha última experiência como professor, no SESI da Cidade de Valinhos – SP.

Mas nem todo lugar é Cancrópolis. Veja matéria aqui sobre a Escola Estadual Joaquim Álvares Cruz, localizada no bairro de Parelheiros, Zona Sul de São Paulo.

[*] Coletivo Miséria

8 COMENTÁRIOS

  1. Só não entendi porque a ação de sabotagem das duas crianças é qualificada como ideia de merda. Será que a aula-objeto da sabotagem era assim tão limpa?

  2. É Roberto… gostei da sua pergunta. Pensa só: fulano, militante anticapitalista, se formou em alguma faculdade de humanas. Daí ele vai poder atuar numa escola de ensino médio e fundamental pra tentar passar alguma idéia – ou construir junto com os alunos uma idéia – anticapitalista. Mas acontece o seguinte: além de falar dos conselhos populares da revolução russa e espanhola, além de fazer um contraponto à mídia burguesa em relação ao MST, o professor vai dar nota aos alunos, vai mandar aluno ficar quieto, isso tudo porque a estrutura da escola exige. Daí cê pode dizer que dá pra subverter essa lógica dentro da sala de aula. Dá pra ser um professor que não exerça sua autoridade. Dá. Mas como fazer isso numa escola em que todos os outros professores fazem o contrário? Todos exercem suas autoridades. Alguns alunos até entendem a tentativa de fulano de não-hierarquização, mas outros tratam com desdém a aula… talvez porque a tentativa de hierarquização parte do professor, não dos alunos.

    Um texto que me fez pensar nisso foi o “Um Duplo Desafio”, do João Bernardo. Segue o link

    http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Bernardo,%20Jo%C3%A3o/Um%20Duplo%20Desafio%20-%20(sobre%20Luta%20na%20Universidade).doc

    Ô Lígia! Legal que cê também lê o Passa Palavra! Beijo procê!

  3. A escola é uma máquina de moer carne. Acho muito feliz o título do quadrinho “cancrópolis”. É de fato um espaço de sofrimento.

  4. Conscientemente ou não alunos fogem de diversas formas, e as “ideias de merda” dos professores são formas conhecidas de repressão que não mudam esta realidade. Essas “ideias de merda” dos alunos não fazem parte de uma estratégia de fuga colocada em prática por muitos durante toda a trajetória escolar? Ainda é possível falarmos em necessidade e possibilidade de mudança radical neste tipo de trajetória escolar?

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