Na sequência do violento ataque das forças armadas israelitas contra Gaza no inverno de 2008-2009, uma comissão de peritos independentes nomeados pela ONU publicou o muito falado Relatório Goldstone em que acusava Israel de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, em particular pelo facto de ter alvejado indiscriminadamente civis inocentes e por ter utilizado crianças como escudos humanos nos seus ataques. Porém no passado dia 1 de Abril, o dia das mentiras, o presidente dessa comissão, Richard Goldstone, publicou um artigo no Washington Post em que afirma que “se a comissão soubesse o que sabe hoje, não teria concluído que Israel alvejou deliberadamente a população civil”. Razão deste mea culpa? As forças armadas israelitas fizeram o seu próprio inquérito interno e concluíram que não houve qualquer intenção deliberada, muito menos ordens superiores, para o cometimento de tais actos. O criminoso afirma que não cometeu o crime, portanto está inocente. Passa Palavra