Ouvi Maurício Tragtenberg contar alguns episódios desagradáveis da sua vida, mas sempre com ironia e distanciamento. Um só caso ele me relatou, e por mais de uma vez, com indisfarçável amargura, algum tempo antes de o câncer lhe tomar conta do corpo. «Os alunos não estão mais interessados nas suas aulas», disse-lhe um colega da Fundação Getúlio Vargas, quando o neoliberalismo começava a ser a moda do dia, «o senhor está velho e ultrapassado». Passa Palavra

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