Era uma grande violinista, não tão boa como Isabelle Faust, mas quase. Ao regressar de um concerto atravessou uma qualquer Plaza Mayor, ou a Navona, ou Convent Garden, parou a ouvir os músicos de rua, escolheu uma esquina, abriu a caixa do violino, começou a tocar. De algum modo as pessoas entendiam que ela era uma excelente intéprete, rodeavam-na, as moedas caíram, até notas. Ela passou a ganhar a vida assim, em liberdade. Numa noite, em que o dinheiro pareceu necessário a outros, mataram-na. Passa Palavra

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