Foi um dos principais dirigentes comunistas portugueses, durante décadas na clandestinidade e depois à frente do aparelho clandestino sem nunca ter sido apanhado pela Pide, um mestre de bom trabalho para todos os que aprendemos naquela escola. Situava-se na ala mais moderada do Partido, sempre discreto, especialista dos bastidores. Quando estava muito idoso precisou de uma empregada para lhe tomar conta da casa, e explicava: «Tem de ser analfabeta, porque não quero ninguém a ler-me os papéis». Passa Palavra

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