Casa Viva: como ajudar quem vive na rua

Como se sabe, aumentou, muito, o número de pessoas a viver na rua. Os grupos de malta que já por lá estavam não se misturam com os “novos pobres”. Dormem por turnos, não têm perto lavandarias, banhos públicos ou sítios onde dormir. Tudo quanto é instituição do Porto está pelas costuras, o assistencialismo instituído está a fazer distribuições de comida e de material de primeira necessidade, mas não está a chegar.

 Não é uma questão de ser bom ou mau – não está a ser suficiente, sequer.

 Existem pessoas, em SOS, a tentar fazer chegar bens de primeira necessidade, mas mesmo assim é preciso mais material. E mesmo com esta ajuda, mantém-se o problema: mais do que de mantas, esta malta precisa de casas!

 Não se pode viver a dormir por turnos, com medo, na rua, com este frio e com com tanta casa para aí a mofar. É sabido que não existem soluções mágicas mas vamos tentar ter mais informação sobre isto.

 A Assembleia Popular do Porto e a CasaViva convida todos os que acham que a desagregação social em curso merece uma tentativa de levantamento de ideias sobre hipóteses de solução que não sejam só remendos e côdeas, para uma conversa.
Tragam ideias e divulguem por toda a gente que possa ter ideias.

 Precisa-se de mantas, em quantidade, gel de banho e fruta, para o crescente número de pessoas a viver na rua na zona do Marquês.

 E, acima de tudo, precisa-se de casas para ocupar, antes que morra gente de frio!

 Este encontro é uma iniciativa da Assembleia Popular do Porto.

CasaViva

espaço temporário*multicultural*interventivo*gratuito*sem fronteiras* sem rosto*experimental*revoltado*de cidadania
[email protected] praça marquês pombal 167 porto http://casa-viva.blogspot.com

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