Quando pensamos que se chegou ao máximo, logo vem um máximo maior. Agora é a biologização das classes sociais que atingiu seu ápice no comentário de um leitor deste site. A ausência de ideologia correta explica-se porque falta aos intelectuais “sangue proletário”, já que a realidade concreta corre nas veias dos militantes de movimentos populares organizados. Para quando a substituição da propaganda por transfusões? Passa Palavra

3 COMENTÁRIOS

  1. Máximo já não é mais o mesmo: non plus ultra. Eis que excele o plus a mais (sic): um máximo maior. Talvez o “yo me sucedo a mí mismo” [LOPE DE VEGA].
    E a dialética? Materialista ou idealista é questão das mais complexas. Fiquemos, pois, com a inversão do genitivo: dialética da transfusão ou transfusão da dialética?

  2. Ulisses,
    Desde Cantor, para nem mencionar Spinoza, sabe-se que existem infinitos maiores do que outros infinitos. Logo, também haverá máximos maiores do que outros. E esta matemática gramatical pode ser aplicada ao assunto em causa através da frase de Einstein no Citando de 15 de Novembro de 2012.
    Quanto à dialéctica, fico calado.

  3. Não pretendo recorrer a Gödel para suprassumir Cantor, ou coisa equivalente em pedantismo. Talvez nos (este plural não é majestático) esteja faltando humour: ativo, no escrever: passivo, no ler. Também não mencionarei Spinoza, mas silencio em nome de uma paixão alegre…

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