22h53 – O Movimento Passe livre informa que os advogados presentes na manifestação de hoje foram IMPEDIDOS de entrar na delegacia onde há um grande número de manifestantes presos.
Não há como saber ao certo o número de detidos pois a PM não fornece informações e dificulta ao máximo o direito de defesa dos detidos.

19h20 – O Movimento Passe Livre SP informa que o primeiro Grande Ato contra o Aumento das Tarifas do transporte público se concentrou a partir das 17hs em frente ao Teatro Municipal e saiu em passeata com 4 mil pessoas.
Os manifestantes bloquearam totalmente a avenida 23 de Maio ao formarem uma barricada com pneus em chamas na via.
A PM reprimiu violentamento com bombas de gás lacrimogênio, ferindo muitas pessoas e dispersou a manifestação que se reagrupou na mesma 23 de maio e segue sentido bairro.
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Contatos do MPL para mais informações:

Caio – 976057740

Marcelo – 973346765*

http://saopaulo.mpl.org.br. (Fotos ao final da página)

O Movimento Passe Livre SP realiza hoje, 06 de junho, às 17 horas, em frente ao Teatro Municipal, o primeiro grande Ato contra o aumento das passagens de trem, ônibus e metrô na cidade de São Paulo. A manifestação passará pela prefeitura e pelas ruas do centro da cidade.

No último domingo, dia 02 de Junho, a Prefeitura e o Governo do estado aumentaram o valor da tarifa no transporte público da capital paulista para 3,20. Apesar do argumento de que o aumento é abaixo da inflação e da promessa da implementação do bilhete único mensal, defendemos que todo aumento de tarifa é injusto e aumenta a exclusão social.

No Brasil existem mais de 37 milhões de pessoas que não podem usar o transporte público por causa dos altos valores das passagens. O Passe Livre luta junto à população por um transporte público de qualidade e pela Tarifa Zero para todos.

Na última semana, já aconteceram protestos contra o aumento em várias regiões da cidade: M´Boi Mirim, Pirituba, Lapa e outros lugares. Hoje também serão realizados grandes atos em cidades que estão se mobilizando contra o aumento da tarifa, tendo manifestações já sido marcadas no Rio de Janeiro, em Goiana e em Natal.

 

ATO PÚBLICO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA

 Quinta-feira, 06 de Junho

Concentração às 17h00, em frente ao Teatro Municipal.

Contatos do MPL para mais informações:
Caio – 976057740
Marcelo – 973346765

Movimento Passe Livre São Paulo, 6 de Junho de 2013

5 COMENTÁRIOS

  1. Muito embora a proposta do MPL-SP seja no sentido de Transporte Público de qualidade e pela Tarifa Zero para todos entende-se que seja uma boa proposta todavia, percebe-se totalmente inviável pois se a Prefeitura não consegue nem deixar de reajustar as passagens de ônibus qual seria a EMPRESA PRIVADA que participaria dessa empreitada. Quem arcaria com os custos desse transporte? Para que isso pudesse ocorrer o transporte público em toda a federação teria que estar totalmente custeado pelo Governo Federal e esse depende da receita de impostos para a implantação de qualquer benefício à população. Então como o Governo Federal geraria empregos à população e ao mesmo tempo custeando todos os tipos de gastos se não tiver uma fonte de receita?

  2. PSOL E PSDB JUNTOS UMA VEZ MAIS? CARACA!!! O ESTADÃO E A FOLHA TAMBÉM ESTÃO CONVOCANDO. 20 CENTAVOS É SÓ A INFLAÇÃO, GALERA, MAIS NADA. 6,5%.

    Sem esquecer que muitos estudantes têm gratuidade nos transportes públicos.

  3. Sala, os serviços de saúde pública não sobem de preço indexados pela inflação. Eles são gratuitos. O transporte público deveria seguir a mesma lógica, não vejo ninguém dizendo que o preço da mensalidade da escola pública deva acompanhar a inflação. Aliás, como é que o povo faz para ter acesso à esses aparelhos públicos mesmo? Infelizmente não são todos que moram do lado de um hospital e da escola dos filhos.

  4. Roberval, obrigado por responder, mas você acha que dá pra o Estado realmente prover tudo a todos? Seria bacana, seria o socialismo em prática, mas antes teria que acabar a propriedade privada dos meios de produção, o Estado com ajuda dos cidadãos (não se sabe bem como funcionaria na prática) é que administraria tudo, certo? Infelizmente, vivemos em um sistema híbrido no qual predomina o capital privado e o sistema de mercado. Não dá pra o Estado prover tudo sem cobrar impostos escorchantes (ou mais escorchantes ainda, mesmo acabando com a corrupção geral). As alíquotas de imposto de renda nos países escandinavos chegam ao dobro do que se pratica aqui. A população e o déficit social são bem menores, por razões históricas inclusive. Aqui, criam resistência até pra o auxílio-gestante (vi gente até da esquerda dizer que era um cadastro pra controlar natalidade) e a auxílio-reclusão, que dirá aumentos de impostos. Abraços

  5. Obrigado por responder, Sala!
    Essas dificuldades todas que você enumera realmente não tem como serem resolvidas com planilhas, só podem ser resolvidas com o povo na rua lutando por seus direitos. O estado não tem que prover tudo a todos, tem que prover serviços públicos de qualidade e acessiveis a todos! Os modelos de gestão são secundários (ou você também acha que a gratuidade do SUS é insustentável e “o Estado com ajuda dos cidadãos [não se sabe bem como funcionaria na prática] é que administraria tudo, certo?”?).
    Os impostos escorchantes são os que são colocados para todos pagarem por igual, especialmente os indiretos que incidem sobre o consumo. Os impostos tem de ser progressivos e pagos por aqueles que mais se beneficiam da circulação das pessoas pela cidade: as empresas.

    http://dc-5bfcb017.projetobr.com.br/blog/luisnassif/estudo-revela-relacao-entre-mobilidade-e-produtividade

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