Por MPL-SP

No dia 06/06/2013 foi realizado a segunda manifestação contra o aumento da passagem dos transportes públicos no Rio de Janeiro. A passagem dos ônibus que até então era de 2,75 reais agora está 2,95. Como se já não fosse um preço  abusivo, tento em vista as condições dos transportes públicos , a precariedade dos coletivos, a falta de ônibus para atender a demanda da população que tem que acordar cedo todos os dias e pegar seu respectivos ônibus lotados, a passagem tem um aumento de 0,20 centavos e as condições do transporte continua a mesma.
A manifestação que ocorreu no dia 06/06/2013  contou com a participação de trabalhadores, estudantes e manifestantes em geral. Tal manifestação teve como ponto de concentração na Candelária e teve como objetivo marchar pela Avenida Presidente Vargas e chegar ate a central. A manifestação contava com vários cartazes com dizeres contra tal aumento e desde seu começo, foi de se notar, que pessoas que estavam fora da manifestação aderiram a luta e observavam com bons olhos e carisma o ato, uns ate vindo a fazer parte da marcha.
O ato, de caráter pacífico, percorreu a Av. Presidente Vargas se concentrando na Central do Brasil ( terminal de ônibus muito usado pelos trabalhadores cariocas que saem do centro e direção a zona norte, oeste e Baixada Fluminense) onde deve total adesão das pessoas que ali se encontravam e não estavam fazendo, ate então, parte da manifestação. A partir desde momento pode se notar a chegada da tropa de choque da polícia militar, que já se aproximou do ato de maneira violenta, jogando suas motos para cima dos manifestantes com a intenção de fazer com que o ato se dispersasse. Não tento conseguido isso a tropa de choque se posicionou para atacar manifestantes que, de maneira pacifica, estavam sentados no chão impedindo a passagem pela avenida. A tropa de choque, de uma forma bem despreparada e violenta, começou a atirar bombas de efeito moral nos manifestantes, essas acertando pessoas que estavam esperando seus respectivos ônibus e não faziam parte da manifestação. Após a polícia ter conseguido dispersa a manifestação continuaram atirando as bombas de efeito moral e disparando com suas armas com balas de borracha, acerto desde ambulantes, estudantes, moradores de rua e todas as pessoas que por ali estavam.
Como foi de se notar, pessoas que não tinham vinculo com a manifestação foram atingidas pelo gás das bombas vindo a vomitar ou se sentiram mal. Muitas destas indignadas começaram a gingar os policiais. Após isso os policias levaram detidas duas ambulantes que não faziam parte do ato, sendo uma menor de idade, e ao tentarem dialogar com a policia para que as duas fossem soltas os polícias agrediram as pessoas que pediam pacificamente com gás de pimenta e através de golpes com seus respectivos cassetetes.
Mais uma vez foi visto a policia abusando de sua autoridade e agindo de forma violenta contra os manifestantes e contra as pessoas que nada tinham haver com a manifestação. Foi presenciado um palco de guerra da polícia, e os órgãos estatais e privados que tais defendem, contra a população que foi para as ruas querendo ser ouvidas.

Rodolpho Knup

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