Nesta segunda-feira (5/8) a Aldeia Maracanã foi retomada por indígenas e outros movimentos sociais. Depois de cinco meses do despejo violento e sem alternativas que respondessem à vontade do grupo de voltar ao prédio que o Estado havia abandonado há anos, o espaço foi novamente ocupado.

Após uma reunião no Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro que mais uma vez não resultou em nada que interessasse à resistência indígenas da Aldeia, dezenas de pessoas se dirigiram ao prédio do qual haviam sido despejados/as em março, nas proximidades do estádio do Maracanã. Com a chegada da polícia e o crescimento da tensão, o grupo reivindicou a presença da Secretaria Estadual de Cultura no local para dialogar e mediar o conflito potencial.

Como resultado da resistência e luta indígena, a secretária pediu que a Polícia Militar se retirasse e marcou uma reunião com o grupo na tarde desta terça-feira (7/8) às 14 horas na própria Aldeia Maracanã para discutir o modelo de gestão de um futuro espaço de memória da cultura indígena no local. As/os indígenas e os/as apoiadores/as irão permanecer no prédio ocupado até lá. A presença de mais pessoas é importante, bem como a ajuda com mantimentos, itens de primeiros socorros e colchonetes.

Pela Moradia

Veja aqui as fotografias.

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