Durante as lutas estudantis de 1962, em Lisboa, contava-se que quando a polícia cercara a cantina da Cidade Universitária e prendera todos os que lá estavam dentro para fazer a ficha de cada um deles, chegara a vez do enteado do escritor Vergílio Ferreira, filho de uma refugiada polaca. «Como se chama?». O rapaz disse o nome: «Kasprzykowski». «Como é que isso se escreve?». «Com K». E o epílogo desta história de que não garanto a veracidade é que o polícia, perplexo, o mandou embora sem lhe registar o nome. Passa Palavra

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