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No dia 27 de setembro esse texto, com essa assinatura, foi colocado como comentário em um dos artigos sobre o feminismo. O título deve-se ao Passa Palavra.

«Tem que ter muito saco (coisa de macho intelectualoide mesmo) pra entrar nesses papos com esse povo de mente branca, de cara branca, com esse povo inteligente demais!! Alguém bota uma pica de chocolate na boca desses macho do passa palavra por favô!! Ou melhor façam isso por vcs mesmos!! Seis [vocês] são uns machito de bosta mesmo, pode argumentar o que for, do jeito que for. Consiencia é meu cu latejante!! Quem não vive as opressões do cotidiano num vai saber nunca do que essas mulheres tão falando!! Para vocês só sobra o ressentimento de homem branco academico!! Não, as nossas questões não cabem em suas caixinhas classistas arrogantes!! Nós trans, nós negras, nós favela, nós monstras!! Exclui aí meu comentario dotô! Mas fica esperto!! Nossa terrorisma ta pegando por todos os lados!! Treme mesmo!! Talvez não seja aqui no virtual, talvez seja um escracho na porta da sua casa. Ou melhor ainda, num ato do passe livre pra ir bem na veia da contradição dos mentores do povo!! Talvez seja no meio da sua festinha… quando menos espera aparece umx de nós vomitando merda na cara e tomando banho de mijo… ou nos seus sonhos (ou pesadelos) ameaçando desvirginar esse cuzinho tão apertadinho, tão civilizado!! Me exclui da sua conversa me exclui da sua vida!! Tenta… tenta… mas não esqueça… ainda ah caos dentro de vós… fora… fora… caos… fora… incontrolavelmente… fora… só pra sair desse tédio…» Zé Buceta

5 COMENTÁRIOS

  1. Metacomentar o chulo ou rebarbá-lo? Chulear o rebarbativo, até a náusea. Public[it]ar o vômito punk do espasmo lumpen, sem moralina politicamente correta.
    Cordame de Notrecunda e Caboracelhota formavam uma bizarríssima díade o[m]nipaneroticarruaceira… mas isso foi antes dos atos & fatos e outras mídias ninjas. PASSE LIVRE PASSA PALAVRA: Buça Zeta caosmizou o tédio.

  2. Que existam Zé Bucetas, não é de surpreender. Sabemos que existem. A estupidez está disseminada na sociedade, em suas várias formas, adornadas pelos mais diversos discursos ideológicos.

    O problema de certa forma não é em si xs Zé Bucetas. Assim como o problema de certa forma não eram os neofascistas que sabíamos que existiam e atacaram os militantes de esquerda fisicamente nas manifestações de junho. O problema era a massa (de coxinhas) que servia de plataforma para a atuação dos fascistas. O problema era que a visão de mundo daquela massa era o terreno para atuação e desenvolvimento do fascismo.
    Da mesma forma o problema não são Zé Bucetas que sabemos que existem, mas como um feminismo hegemônico em certos meios, uma visão de mundo desse feminismo, serve de terreno para Zé Bucetas, isto é, se torna terreno e adubo para as práticas e ideologias de Zé Bucetas.

  3. Ameaça
    tortura psicológica
    defesa do estupro

    Não poderia haver forma de deixar mais explícito o que é o conteúdo real do feminismo excludente.

    Claro, trata-se de mocinhas covardes que nunca terão a coragem de encarar machistas de verdade. Que tal um escracho num evento skin ou dentro da universal do reino de deus?

    O perigo é que estas covardes defensoras de estupro ocupem cada vez mais cargos no Estado. A partir daí terão os tribunais e as polícias para realizarem aquilo que elas não possuem coragem de fazer. É por isso que se deve combatê-las desde já, enquanto são estudantes e estão defendendo horrores nos departamentos. Combatê-las antes que virem secretárias e dêem prosseguimento a criminalização dos populares e ao Estado totalitário regulador da vida amorosa.

  4. Duas citações cogredientes para uma reflexão necessária, visando a superação do autismo identitário:

    “Je est um autre.” “Eu é um outro. Tanto pior para a madeira que dá por si feita violino…” Rimbaud a Izambard, carta de 13/5/1871

    “Tentar definir a si mesmo é como tentar morder seus próprios dentes.” Alan Watts

  5. Meus bons amigos do Passa Palavra, se essa é a defesa dos da posição que vocês debaterão, concordo ainda mais com a polêmica levantada por vocês.
    Se postos contra a parede o máximo que conseguem é uma ameça de violência, vê-se que mundo querem construir! Dessa construção não faço parte, como me oponho!
    Abraços e muita força!

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