Vira e mexe, ele fazia bicos naquele sindicato, só trabalho braçal, dobrando jornais, preparando eventos, festas, manifestações, congressos… Até que um dia, desempregado e à beira do desespero, topou candidatar-se a uma vaga para trabalhar registrado, mesmo sabendo que o seu salário mensal dividido pelos dias dos meses seria bem menor do que a diária recebida quando fazia bico. O problema era que ele estava sem renda alguma, as contas vencendo e não havia bico todos os dias. O negócio era mesmo falar com a presidenta do sindicato e candidatar-se. Dias depois ele foi aprovado numa seleção para trabalhar em outra empresa, onde receberia três vezes mais do que o sindicato lhe pagaria. Voltou lá e se descandidatou junto à presidenta. Provocando-o ela lhe disse: “Então quer dizer que você vai trabalhar para os capitalistas?” Passa Palavra
Duas coisas interessantes se misturam em uma,num triste momento da de derrota da esquerda , sindicalista como patroa e uma esquerda para o capital!!!!
ERA UMA VEZ…
O sindicato tinha uma presidenta, que lá não morava; logo, era não-residenta.
Caricatura de populista pai-patrão, era mãe-patroa mui ativa & agenta, não-gestanta; de esquerda y muy gestora.
Ademais, aspiranta a secretária geral do onlyone partido-estado ditador do proletariado.
Para maior glória do capital, por supuesto…
ERA UMA VEZ [suíte]
Um sindicato chamado Brasil. Ou Argentina, por supuesto…