Vira e mexe, ele fazia bicos naquele sindicato, só trabalho braçal, dobrando jornais, preparando eventos, festas, manifestações, congressos… Até que um dia, desempregado e à beira do desespero, topou candidatar-se a uma vaga para trabalhar registrado, mesmo sabendo que o seu salário mensal dividido pelos dias dos meses seria bem menor do que a diária recebida quando fazia bico. O problema era que ele estava sem renda alguma, as contas vencendo e não havia bico todos os dias. O negócio era mesmo falar com a presidenta do sindicato e candidatar-se. Dias depois ele foi aprovado numa seleção para trabalhar em outra empresa, onde receberia três vezes mais do que o sindicato lhe pagaria. Voltou lá e se descandidatou junto à presidenta. Provocando-o ela lhe disse: “Então quer dizer que você vai trabalhar para os capitalistas?” Passa Palavra

3 COMENTÁRIOS

  1. Duas coisas interessantes se misturam em uma,num triste momento da de derrota da esquerda , sindicalista como patroa e uma esquerda para o capital!!!!

  2. ERA UMA VEZ…
    O sindicato tinha uma presidenta, que lá não morava; logo, era não-residenta.
    Caricatura de populista pai-patrão, era mãe-patroa mui ativa & agenta, não-gestanta; de esquerda y muy gestora.
    Ademais, aspiranta a secretária geral do onlyone partido-estado ditador do proletariado.
    Para maior glória do capital, por supuesto…

  3. ERA UMA VEZ [suíte]

    Um sindicato chamado Brasil. Ou Argentina, por supuesto…

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