Em uma atividade de um movimento social, numa mesa composta por representantes de movimentos parceiros, uma senhora já de cabelos grisalhos, com discurso explosivo, fala que não é de esquerda nem de direita, defende decepar os brancos, exterminar os eurocentrados, e que é o ódio que a guia. Ao final aplausos efusivos, inclusive dos brancos, os futuramente decepados. Passa Palavra

5 COMENTÁRIOS

  1. “Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem”

    Lendo o mapa da violência no Brasil e sabendo quem é o alvo preferencial do genocídio, talvez se consiga entender a fala de uma senhora que,além de discurso explosivo e cabelos grisalhos, é negra, baiana, fundou o PT e se desfiliou, por conta do racismo institucionalizado na esquerda, e tem décadas de lutas e perdas em bairro popular.

  2. Ainda bem que Brecht viveu muito longe de Brasil, pois seria interessante saber como ele, sendo branco, teria escrito suas poesias sem os braços.

  3. Acho que foi Hegel que afirmou que “Napoleão é o espírito do mundo a cavalo”. E, sendo o espírito, era a própria razão, a modernidade, o futuro inevitável. Um dia Napoleão foi e invadiu a cidade de Hegel, tomou sua casa e fez com seus próximos tudo aquilo que se faz numa guerra. Hegel foi um outro aplaudidor suicida. Ainda bem que deixaram sua cabeça, braços e tudo mais no lugar. Sem isto, o que seria da dialética?

  4. E já que o Brasil parou na Alemanha, Hegel, Brecht, 7×1 e tudo o mais, que tal lembrar de outro sujeito de discurso explosivo que fez fama por lá por odiar a esquerda, biologizar a política e sair por aí exterminando a todos?

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