Iam apertados um contra o outro num carrinho de feira, ele grande, óculos escuros, cabeça rapada, ela muito branca e loura pintada, rindo com a perícia com que ele evitava os condutores desastrados. Quando a campainha soou, ficaram para mais uma volta. Será que pensavam na pátria estraçalhada entre bandos rivais? Será que a tinham arrumado na gaveta do esquecimento e adoptado esta outra como pátria flutuante, junto ao mar? Será que, como eu, faziam a pátria nas feiras, festas móveis, ou do tamanho do mundo ou do chão que pisam os pés? Passa Palavra

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