A aula sobre Foucault transcorria normalmente: os dispositivos isso, o controle aquilo, o panóptico não sei o quê lá. Mais uma batalha épica entre o professor e os brilhinhos nas mãos dos alunos. Ao pé da lousa, conectado à tomada, um dos magrelos sedutores tomava fôlegos para seguir seus tzzzz-tzzzz e plins-plins. De repente, sem sequer levantar a mão, o smartphone: “Eu não entendi o que você disse, pode repetir por favor?”. Em meio às gargalhadas, o incrédulo professor ainda tem tempo de dizer que “pelo menos tivemos uma pergunta hoje”. Passa Palavra

1 COMENTÁRIO

  1. VICE-DICÇÃO POLITICAMENTE INCORRETA
    Na briga de foice entre a máquina abstrata deleuze&guattariana e o diagrama(cho?) foucaultiano, desejo e prazer não se revezam…

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