Na Grécia, a ditadura fascista liderada pelo general Ioánnis Metaxás (1936-1941) foi sucedida pela ocupação do país por tropas alemãs nazistas (1941-1944); com o fim deste conflito, irrompeu uma guerra civil (1946-1949). A Frente Operária, liderada por Agis Stinas, destacou-se então por posicionar-se contra Metaxas, contra os nacionalistas e venizelistas, contra os nazistas, contra os comunistas (que, para Stinas, responderiam mais aos interesses geopolíticos de Moscou que aos interesses dos trabalhadores, gregos e do mundo todo) e contra os trotskistas (que enxergavam um caráter “progressista” na guerrilha comunista, que Stinas negava). A esta altura Stinas havia sido expulso de todas as organizações que fundara; cedo no pós-guerra veio a defender que a URSS era um regime capitalista de Estado, e que a guerra civil grega (1946-1949) visava apenas a colocar a Grécia sob a esfera de influência soviética. Morreu em 1987, e em seu funeral fez-se presente seu antigo pupilo, Cornelius Castoriadis. Passa Palavra

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