Na Alemanha, no estado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, no distrito de Nordwestmecklenburg, no município de Gägelow, no final da estrada vicinal Jameler Strasse, existe uma vila de quarenta habitantes chamada Jamel. Sobre as casas, tremula orgulhosa a Reichsflagge, símbolo da extrema-direita neonazi. Um sinal rodoviário aponta para Braunau am Inn, cidade natal de Adolf Hitler na Áustria, cerca de 800 km ao sul. O vereador da vila, Sven Krüger, é destacado membro do Partido Nacional Democrático da Alemanha (NPD), com extensa ficha policial. Trata-se de uma “zona nacional libertada”, tática de territorialização da extrema-direita alemã que desde 1990 cria verdadeiras “zonas do medo” Alemanha adentro. Birgit e Horst Lohmeyer são os únicos antinazistas locais. Insultados na rua, seguidos por estranhos nas estradas, já foram intimados a vender sua casa. Recusam-se a sair. Depois de terem seu celeiro incendiado em 2007, abriram seu pequeno sítio para a realização de um pequeno festival de bandas antinazistas, onde uma vez por ano a pequena vila é tomada por antinazistas de todos os tipos. Passa Palavra

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