O Voz Rouca – BH publicou esse boletim para debater com os colegas sobre a greve na rede estadual DE ENSINO de minas gerais que se iniciou em 11 de fevereiro de 2020.
1. APOIE SEUS COLEGAS
Apoiar os seus colegas no dia a dia da escola fortalece o movimento. Mas é importante apoiar também os trabalhadores de outras categorias. É comum que nos processos de negociação, o governo coloque algumas categorias contra as outras. Priorize o diálogo com seus pares (e, se possível, também com os ímpares).
2. SUA ESCOLA NÃO ENTROU EM GREVE?
Na sala dos professores, nos corredores, no happy hour e no zap: que tal conversar com seus colegas para pensarem juntos em formas de paralisar sua unidade? Você já tentou envolver a portaria, a merenda, a limpeza e todos que fazem a escola funcionar na conversa também? Se a sua escola já parou, ajude outras a se organizar.
3. O SEU PROBLEMA NÃO É SÓ O SALÁRIO
Chame seus colegas e faça uma lista dos problemas na sua escola. Você pode escrever um relato sobre as dificuldades do seu cotidiano e mandar para gente! Garantimos anonimato.
4. DÊ UMA AULA SOBRE A CRISE DA EDUCAÇÃO
Você já tentou conversar com os alunos sobre o que tá acontecendo? Em 2015, durante a maior greve de professores da rede pública do estado de São Paulo, grupos de estudantes se recusaram a assistir às aulas daqueles que furavam a greve. Este apoio foi decisivo para que várias escolas paralisassem.
5. CONVIDE OS PAIS DOS ALUNOS A APOIAR O MOVIMENTO
Explicar para os pais e mães dos alunos os motivos da greve pode ajudar a fortalecer o movimento. Convide-os a postar uma foto com um cartaz nas redes sociais com a frase: “Eu apoio a greve da educação de Minas Gerais”. Uma # também vale! :)
6. PARTICIPE E CONSTRUA CRITICAMENTE AS ASSEMBLEIAS DA CATEGORIA
Organize caravanas para ir até as assembleias. Converse com os seus colegas durante os atos e assembleias, busquem avaliar o movimento e pensar nos próximos passos.
7. NÃO ALIMENTE ESPERANÇAS. ORGANIZE-SE!
Passos simples fortalecem a luta. A união entre servidores e estudantes fortalece a organização coletiva de acordo com a realidade de cada escola. É importante que os trabalhadores da educação confiem na sua própria força.
Se quiser relatar a sua história ou a de seu colega de trabalho, escreva para o e-mail: [email protected]
Garantimos o anonimato dos relatos. Quanto mais troca, mais força!