O “Homem-Aranha dos protestos”, conhecido por jogar um pênis de borracha num policial infiltrado numa manifestação, causou uma aglomeração em frente às Lojas Americanas de Madureira, no Rio de Janeiro. Enquanto vandalizava a porta da loja, ele, que é comerciante, junto com outros que o seguiam, gritava “se foder um, tem de foder todos”! Sem que se saiba ao certo se uma manifestação como essa promove ou boicota a quarentena, o partido que já defendeu o “Fora Todos!” agora parece endossar o “Fodam-se todos!” (https://frama.link/endossar). Passa Palavra

18 COMENTÁRIOS

  1. Desde sempre indeciso entre o enorme passado que tem pela frente e o imenso futuro que tem pelas costas, o coração tardobolchevique do PSTU balança; mas, impávido colosso do leninotrotskismo, segue a reboque de um espasmo populista…

  2. “Ué, mas tá errado que a lojas americanas tinha que fechar”. É óbvio, ou não. Fato é que os comerciantes que lá estavam não tinham nenhuma intenção favorável à quarentena, mas estavam motivados por um ressentimento com a concorrência, puro e simples ressentimento. Mas olha… Não vou comentar mais… Há quem defende o livre direito de ir e vir dos trabalhadores para a morte.

  3. Aparentemente o PSTU está ativamente trabalhando para mais trabalhadores poderem morrer:
    📢 Apoio à luta dos cobradores!

    📜✍🏻O Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), publicou um decreto em que proibiu a cobrança em dinheiro das passagens de ônibus do sistema Transcol desde o último domingo, 17 de maio, obrigando todos os usuários a utilizarem o cartão GV e com isso afastou do trabalho cerca de 3.500 cobradores.👷🏽‍♂️

    ☣️ O objetivo dessa medida seria combater a disseminação do Coronavírus, evitando a circulação de dinheiro nos ônibus, afastando do trabalho os cobradores por 60 dias com manutenção dos salários. Após esse período, não há mais garantia de manutenção dos empregos. 🚌

    🤨 Essa desculpa do governador não cola. Sabemos que desde o ano passado ele vem tentando implantar as catracas eletrônicas e demitir os cobradores para aumentar o lucro das empresas de transporte. 🤬

    🚌🏃🏻‍♀️🏃🏾‍♂️ O sistema Transcol tem por dia cerca de 150 mil pessoas que pagam a passagem em dinheiro. Essas pessoas serão obrigadas a comprar o cartão GV, nesse momento de crise econômica e de saúde pública, em que muita gente está passando por dificuldades financeiras. 👨‍👩‍👦‍👦💰

    📌 Por isso, a Central Sindical e Popular CSP Conlutas ES declara apoio à luta dos cobradores contra a ameaça de demissão e a obrigatoriedade do cartão eletrônico.

    – Não à obrigatoriedade do CartãoGV!

    – Contra as ameaça de desemprego!

    – Em defesa dos cobradores!

    #CSP #ConlutasES #CobradoresES

    https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=678259239634378&id=190203151773325&sfnsn=wiwspmo&extid=1kRWox16HtfyPRrC&d=n&vh=e

  4. Aparentemente ficar em casa e morrer de fome ou de COVID-19 passou a ser uma alternativa para a esquerda.

  5. LL,

    Longe de mim fazer o advogado do diabo. O pagamento de passagem em dinheiro aumenta a chance de contágio. Nesse caso, contudo, a conclusão é que não sabemos o que fazer. Pois veja: é perfeitamente factível imaginar que o afastamento dos 3500 cobradores citado na nota venha acompanhado de demissão. Então, o que se faz?

    O problema da sua resposta (“o PSTU esta trabalhando para mais trabalhadores poderem morrer”) é que você parece saber como proceder. E, no caso, o modo adequado de proceder é acatar a “medida protetiva”, por assim dizer, do governo? Protetiva em sentido sanitário, bem entendido. Pergunto honestamente mesmo.

  6. Sim, os cobradores deviam acatar a medida protetiva do governo e não deviam ficar nos ônibus pegando a doença e espalhando pra população. Que pergunta é essa. Vida só tem uma, emprego a gente luta por ele depois. A vovózinha que mora junto com a família vai morrer só uma vez, esse desespero que tá alimentando essa “combativa” luta “pelo emprego” – e na verdade provavelmente é desespero estimulado pelos patrões em luta por subsídio e pela reabertura da economia – vai custar caro, vai gerar um trauma terrível no trabalhador, culpa por mortes que ele pode ter causado, esse trauma vai se converter em repressão e confusão mental, gente facilmente manipulável que pode depois se tornar uma horda de gente fascista, linchadora. Essa “luta pelo emprego” (aliás, é a primeira vez que vejo esquerda lutando por uma merda dessas, lutar por emprego, que nem patrão) não tem possibilidade positiva NENHUMA!

  7. Victor Silva,

    sério mesmo que você nunca viu luta por emprego, contra demissão? Aí fica difícil conversar rs. É verdade, lutar por emprego, pelo direito de ser explorado é uma merda mesmo. Mas exatamente o que acontece no mundo em que vivemos. Olha só, as pessoas saírem de casa, num momento desse, pra buscar algum meio de sobrevivência, não é uma questão, não é uma opção. É um fato. Está acontecendo. Ponto. Não adianta bater a cabeça na parede e se descabelar.

    Vai lá explicar pras pessoas que “vida só tem uma, emprego a gente luta por ele depois”. Depois você volta aqui e conta o resultado. Antes que você venha com argumento moral: acho uma merda as pessoas terem que sair nesse momento pra não morrer de fome. Mas é assim. E se não somos capazes entender uma contradição objetiva elementar como essa, aí realmente não dá nem pra conversar.

  8. Lutar contra demissão é uma coisa. Lutar pras pessoas trabalharem nos ônibus e infectarem as pessoas é outra. O PSTU está lutando junto com os patrões PELO RETORNO AO TRABALHO. Atualmente, esses cobradores ESTÃO COM EMPREGO, MAS ESTÃO SUSPENSOS, o que é correto. E falo com as pessoas isso sim, não sou militante de rede social que fica falando ao vento e brincando com a vida do trabalhador pobre não. Por isso eu sei a diferença entre movimento de trabalhador lutando pelo seu interesse e movimento que é impulsionado por patrão fazendo terrorismo. Elas estão com medo de morrer e gostariam de estar em casa, mas estão sendo coagidos por patrões que ameaçam demiti-las. E gente como você e o PSTU ao invés de ajudá-las a lutar por isso, ficam falando que a vida é assim. Ficam alimentando o desespero delas. Mas a vida não é assim não. E podiam ao menos ter a decência de pedir EPI, de pedir condições dignas, desinfecção dos ônibus. Não pedem nada disso. Nem disfarçam que é movimento patronal. É burrice demais. Militante pra fazer movimento de patrão é melhor nem existir, o trabalhador se vira melhor sozinho.

  9. Victor,

    Se é pra discutir, então vamo partir do que foi dito. Uma coisa é apontar que o PSTU fez cagada, outra coisa é se opor a uma luta contra demissão, sob a justificativa de combate à pandemia. Você consegue perceber a diferença, né?

    Tanto o primeiro comentário, do LL, como o seu, que diz “sim, os cobradores deviam acatar a medida protetiva do governo e não deviam ficar nos ônibus pegando a doença e espalhando pra população”, ambos os comentários se opõe à perspectiva de lutar contra demissão sob a justificativa de que é preciso, antes, “salvar vidas”. Esse é o ponto da discussão. E o que você não está entendendo é que, no mundo real não existe essa prioridade da “vida” – se o cobrador perder o emprego ele vai sair de casa à procura de outro.

    Outra questão é a resposta do PSTU a esaa situação. Você está dizendo que o afastamento remumerado dos 3500 cobradores é algo defensável. Eu não sei. Não disse que a posição do PSTU ta certa. O que eu sei é que, se a demissão for algo iminente, então discordo que a gente “luta depois”. Porque nesse caso não existe “depois”.

    O que irrita não é dizer que o PSTU ta fazendo cagada (eles fazem um monte mesmo). Poderiam, de fato, aceitar o afastamento remunerado e tentar lutar lá na frente, quando as demissões vierem (porque virão). O que irrita mesmo é esse pedestal moral e meio identitario onde você sobe, pra vaticinar, lá de cima, quem é ou não militante, quem tá “ao lado dos pobres” ou não.

    Repito: se acontecer demissão tem que tentar reagir sim, agora. Esperar não é uma opção.
    E só pra finalizar essa discussão, que acho até meio absurda.

    O ponto mais problemático da posição do PSTU é a defesa mesmo do retorno do pagamento em dinheiro. Ainda que seja verdade que a suspensão afeta o usuário que não tem condição de adquirir o cartão, por outro lado o pagamento em dinheiro implica o retorno imediato dos cobradores ao trabalho. É uma questão complicada. Agora, pra além disso, tem a avaliação de que os cobradores serão demitidos após o prazo de dois meses, e a medida vai acelerar a implantação da catraca eletrônica. É sensato imaginar que os próprios trabalhadores estejam preocupados e com razao, pois sabem que podem ser demitidos daqui dois meses. E não vão esperar, antes de completar o prazo vão sair de casa pra procurar outro emprego. Você tem alguma dúvida? Então o correto não seria exigir alguma garantia de que eles não serão demitidos?

    O problena da nota do PSTU é que, ao invés de exigir essa garantia eles pedem o retorno ao trabalho. De todo modo, percebe que a luta se impõe agora? Já a sua posição sequer leva isso em conta, e tudo se reduz a aceitar o afastamento remunerado, pra não morrer agora e “lutar amanhã”. Só que esse amanhã não existe – exceto no seu discurso e da OMS. Mas, se a gente diz que não existe amanhã, o que é uma mera constatação, você diz que isso é “alimentar o desespero” dos trabalhadores. Parece até piada. Quem alimenta o desespero é a propria realidade material, que não dá saída, e não eu. Não existe jeito mais eficaz de alimentar o desespero das pessoas do que dizer a elas que não saiam de casa, “espera” de barriga vazia. É justamente esse discurso abstrato, nesse momento, por parte de governadores e prefeitos, que tem fortalecido o discurso do presidente. Pelo simples motivo de que isso “esperar” não é uma opção.

    Isso quer dizer que eu concordo e acho bacana que as pessoas saiam de casa correndo risco de vida? Claro que não. Mas não é porque acho uma merda que vou fingir que as coisas não são assim. Mas a gente pode, claro, ao invés de se mobilizar e exigir garantia de que a empresa não demita daqui dois meses, propor uma vaquinha pra sustentar as famílias de 3500 cobradores. Que tal?

  10. Aos comentaristas anteriores, convém a ambos não tirarem conclusões sobre a militância um do outro. Ao João pediria ainda que não atribuísse a mim posicionamentos que não escrevi.
    Me parece evidente que reivindicar o retorno ao trabalho de uma profissão na qual é impossível o distanciamento me parece uma política que levará a piora das condições de vida da classe. Isso não é só sobre como será cobrada a tarifa. Ao mesmo tempo, as empresas de fato estão usando isso para acelerar o processo de eliminação dos cobradores dos ônibus. Não me parece que a resposta adequada seja a luta por manter os cobradores, como disse o Zé Catraca, poderia-se justamente reivindicar o fim da tarifa , para o qual há precedentes internacionais. Isso não resolveria o problema desses trabalhadores que estão com emprego em risco, o que o sindicato poderia reivindicar é a incorporação desses trabalhadores em outras áreas da empresa. Seja como motoristas. aumentos de fiscais nos pontos, presença de trabalhadores para ajudar deficientes físicos.
    Enfim, uma gama de opções que não inclui levar mais trabalhadores para a morte

  11. O dono da churrascaria Fogo do Chão concorda com o João. Deviam entrar em contato com ele pra chamá-lo pra organização que fazem parte, porque estão exatamente com a mesma posição: pequenos, médios e grandes patrões junto com Bolsonaro contra os empregados. Continuem com esse papo de patrão, reforçando o terrorismo sobre os trabalhadores e vejam no que dá. Prefiro seguir ajudando a galera a resistir, sem medo e sem desespero mesmo. Vamos ver onde cada caminho vai dar.

    https://diariodorio.com/fogo-de-chao-demite-690-e-manda-a-conta-para-governadores-pagarem/
    “Comunicação de Rescisão do Contrato de Trabalho por Ato de Autoridade“, a churrascaria afirma que por conta da disseminação do novo coronavírus, e dos decretos estaduais determinando o “encerramento das atividades” do restaurante, e também por conta do que trata o artigo 486 da CLT (aquele citado pelo Presidente Bolsonaro, na polêmica declaração do dia 27 de março), os empregados estariam sendo demitidos. No mesmo documento, a churrascaria afirma que “o pagamento de suas verbas rescisórias nos termos do art 486 da CLT, deverá ser a cargo do GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, autoridade que decretou a paralisação das atividades do EMPREGADOR“. Ou seja, para receber suas verbas rescisórias, o ex-funcionário teria que cobrá-las do tesouro estadual.

  12. Victor,
    a notícia que você colou aí só está reforçando o que eu disse. Ou seja, que não dá pra confiar em patrão e esperar pra ver o que acontece amanhã. Quem sugeriu algo nesse sentido foi você, quando coloca a questão em termos bastante abstratos de “defender a vida primeiro”. Quando sugeri uma “garantia” das empresas de ônibus, não especifiquei em que termos isso se daria – de toda forma, não estava supondo que se devesse sentar com o patrão e acreditar em suas promessas. É só ler com atenção o que escrevi.

    E repito: quem faz terror em cima do trabalhador é o patrão, como mostra a notícia aí da churrascaria. Você realmente fala como seu eu estivesse só reproduzindo o argumento do Bolsonaro, estimulando as pessoas a saírem de casa. É impressionante a má fé. Cuida aí mano, pra não começar a ver inimigo onde não tem.

    Flw

  13. O PSTU sofre uma espécie de massacre virtual nesse site. Com base no que está na cabeça de vocês e não do que o partido escreve. A CSP não pede retorno ao trabalho. Pede garantia do emprego. Vocês falam que o contrato está suspenso. A nota da CSP fala que os cobradores estão 60 dias em casa com manutenção de salário. “O PSTU está ativamente trabalhando para mais trabalhadores morrer”. A CSP Conlutas moveu pedido judicial pelo lockdown na RMSP e está com os trabalhadores da saúde pública na luta por EPI’s. Tem gente que chama o PSTU de seita.

  14. Então, “seita que dói menos”.

    Embora vocês não exijam explicitamente o retorno ao trabalho, quando exigem a retomada do pagamento em dinheiro o resultado prático é esse. Vocês colocam na balança o prejuízo aos usuários, mas não se pode evitar esse prejuízo às custas da saúde dos cobradores. Dentro do que é possível, a sugestão do LL acima me parece razoável: exigir a incorporação dos cobradores demitidos em outras funções. Quanto ao prejuízo aos usuários é preciso separar a exigência, reivindicar gratuidade do cartão na pandemia, por exemplo. Mas falar em “não obrigatoriedade do cartão” simplesmente, faz parecer que vocês pedem o retorno do pagamento em dinheiro (que implica na presença do cobrador). A realidade cria esse embaraço, no qual a necessidade do usuário se choca com os interesses do trabalhador do transporte. A política de vocês só aprofunda essa divisão.

  15. Não vejo grandes problemas na nota do PSTU sobre os cobradores….

    Mas o que parece ser a reivindicação mais lógica por parte da esquerda nesse caso seria reivindicar que o transporte público fosse suspenso. Ora, se está aceitando a exposição desses trabalhadores do transporte e dos trabalhadores que pegam ônibus, e é sabido que o transporte público é onde existe maior risco de disseminação da doença.

    Reivindicando paralisação do transporte coletivo o laboratório de automação da cobrança e demissão dos cobradores é fechado. E ao mesmo tempo retira de exposição uma quantidade enorme de trabalhadores. Aqui em Florianópolis o transporte público está sem funcionar há mais de dois meses e não tenho ouvido falar de demissão de trabalhadores.

  16. Gente do céu rs, fala-se tanto em identitarismo nesse site, mas olha sob qual perspectiva é feita a crítica à nota do PSTU… Simplesmente surreal, é uma crítica baseada numa total idealização negativa da política concreta… Num momento em que a crise sanitária está sendo utilizada no mundo todo como pretexto para o ataque aos direitos da classe, e em que se utilizando disso coloca-se em risco algumas centenas de empregos, sair à sua defesa significa supostamente então colocar em risco a saúde dos outros. É justamente a justificativa ideológica da burguesia pra sair demitindo trabalhadores por todos os lados… Pode-se debater de mil formas de esse é o jeito mais correto de defender os empregos desses trabalhadores, mas faz-se uma crítica totalmente disassociada do conteúdo real da nota só para reforçar uma aceitação a um suposto grupo anti-PSTU, anti partidário, anti leninista, que seja… Como disse o colega acima, e ainda tem gente que diz que a seita é o pstu…

  17. “Pelos últimos nove anos, Jessica Tucker ganhou 7,5 dólares por hora trabalhando numa lavanderia industrial em Greenville, Mississippi, que presta serviço para vários hospitais no estado, bem como nos estados vizinhos de Louisiana e Arkansas. Mesmo nas melhores das épocas, é um trabalho penoso. Os cento e poucos empregados, a maioria afro-americanos, lavam e separam roupas de cama sujas num cômodo úmido, pouco ventilado, que é suscetível a alagamentos. Quando o coronavírus forçou o Mississippi a fechar sua economia no início de março, a Sra. Tucker e seus colegas foram classificados como trabalhadores essenciais, o que significa que tiveram de continuar se apresentando para trabalhar. Mas a lavanderia tomou poucas precauções extras para mantê-los a salvo, ela diz: o distanciamento social não foi reforçado e os empregados tiveram de comprar suas próprias máscaras e luvas descartáveis. Agora eles têm medo de pegar o vírus dos tecidos, que chegam diariamente cobertos de sangue, fezes e urina. ‘As pessoas dizem que é uma bênção estar trabalhando, mas é um risco’, diz a Sra. Tucker, 41. ‘Temos família e preferíamos estar em casa como tudo mundo, fazendo quarentena’. […] A preponderância de trabalhadores negros em trabalhos que têm sido considerados essenciais, tais como transporte público e saúde, é uma das razões para a comunidade afro-americana ter sido atingida tão fortemente pela pior pandemia dos tempos modernos”.

    (David Crow, “America’s ‘bad soup’: Covid-19 and inequality”, Financial Times, 10 de junho de 2020, p. 19)

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