Um dia depois de o decano do Supremo Tribunal Federal comparar a situação do Brasil com a Alemanha após a chegada de Hitler ao poder, Lula se opõe a que o PT assine manifestos pró-democracia nos seguintes termos: “As pessoas acabaram de cometer um ato ilícito, tirando uma presidente democraticamente eleita pelo povo, e aí perceberam que o troglodita que eles elegeram não deu certo. Eles agora querem tentar tirar o troglodita para quê? […] O PT não é uma coisa qualquer que pode ser menosprezada. Eu vejo uma tentativa muito grande de isolar o PT, de fazer com que o PT desapareça do cenário político. […] Eu acho que todos esses manifestos têm uma importância para a sociedade e para a democracia, mas é preciso que o PT defina qual é o manifesto que interessa para o PT, qual é a linguagem que interessa para o PT”. Fagner Enrique
Num acesso de Luís XIV, o Nine Fingers – que difere do Bolsonavírus bem menos do que acreditam(?) seus respectivos seguidores – está simplesmente (ainda que não explicitamente) dizendo: o PT sou eu…
Ulisses,
Você brinca, mas, falando seriamente, quando me recordo do que foi a CUT no início, a quantidade de dirigentes operários — aceite o termo, é de burocracias que estamos a falar — a quantidade de dirigentes experimentados e de grande valor com que a CUT contava, e o PT o mesmo, e quando vejo que Lula conseguiu criar o deserto em seu redor, ou que o deserto se deixou criar… E assim uma experiência inovadora ficou convertida numa réplica serôdia do velho caudilhismo latino-americano.
Caro João Bernardo:
Sobretudo, é brincando que falo (e ajo!) “seriamente”.
Que o diga Polifemo…