Lilia Schwarcz, colunista da Folha de S. Paulo, sofreu recentemente um cancelamento. Numa de suas colunas se atreveu a questionar o filme da Beyoncé, chegando a dizer que “todo mundo tem o direito de discordar [dela]”, mas depois cedeu ao escracho e se desculpou. Em edições posteriores eu vi leitores concordarem com a coluna dela. Engraçado, essa coisa de o autor rejeitar a obra por temer as críticas me fez lembrar o Lukács de História e Consciência de Classe, com a ligeira diferença de que a esquerda, com todas as críticas que se possa fazer, parecia mais honesta naquela época. Passa Palavra
NEC PLUS ULTRA:
Da ascensão da insignificância ao império da desfaçatez, rumo ao apogeu da extimidade.